domingo, 5 de abril de 2020

É TEMPO DE AVANÇARMOS PARA UM NOVO PARADIGMA*

A presente crise não é senão uma fase transitória, uma etapa, de uma mudança muito mais profunda que se apresenta. Por um lado, o grande capital globalizado e os governos que ele tem «na mão». Por outro, uma cidadania global, capaz de interagir sem fronteiras, descobrindo colectivamente formas de troca não mercantis, que se exprimem primeiro no domínio dos saberes e - em breve - serão seguidas por trocas significativas no domínio de objectos. Com efeito, as acções têm sempre muitas consequências, muitas delas completamente imprevistas pelos que efectuaram tais acções.

                           A língua da cooperação e da partilha

É verdade que a elite globalista, a oligarquia, ou «fabricou de todas as peças» a presente crise (improvável, mas que não se pode completamente arredar), ou aproveitou uma crise que, devido à intrínseca complexidade e fragilidade dos sistemas socioeconómicos, estava em «incubação». De qualquer modo, foi um veículo biológico (uma epidemia) que desempenhou o papel de catalisador do colapso gigantesco deste sistema mundial fragilizado. 

Embora eu tente ser racional e crítico, não me vejo como infalível. Por isso, prefiro não «decidir» qual das teses é a mais próxima da realidade. Prefiro tentar compreender como é que a «elite» do poder se apoderou desta ocasião para uma transferência massiva de riqueza dos cidadãos/riqueza pública detida pelos Estados, para os empórios privados. Este fenómeno é o exacerbar do processo de transferência desencadeado na sequência da falência do banco de investimento Lehman Brothers em 2008... As dezenas de triliões de dólares que foram, nessa altura, despejados de bancos centrais nos bancos comerciais e noutros receptores privilegiados, aparecem como quantias modestas em comparação com as centenas de triliões que estão agora sendo despejadas. É evidente que este dinheiro, criado a partir de nada, torna-se «real» quando é usado pelos principais actores financeiros.

Eles conseguem assim arcar com as imensas perdas sofridas, sem terem de declarar falência. Mas, o efeito colateral inevitável de tal expansão monetária, sem haver qualquer aumento de produção e havendo antes uma retracção acentuada, é que o dinheiro vai valer menos, muito menos. Os assalariados e pensionistas vão ser vítimas: poderão auferir o mesmo salário ou pensão, em termos nominais mas, em termos reais, irão sofrer cortes brutais, devido ao disparar da inflação. 

                         

A inflação ficará mascarada inicialmente por uma certa deflação, porque os sistemas produtivos irão demorar a reactivar-se após o colapso e porque o receio das pessoas fará com que estas adoptem comportamentos de poupança extrema e não de consumo. No entanto, ao verem que os preços dalguns itens sobem de maneira exponencial, irão compreender que o dinheiro se está a desvalorizar e terão o reflexo de gastar depressa o máximo do seu salário ou pensão, pois sabem que, quanto mais tempo passar, menos o seu dinheiro valerá.

Se os capitalistas e seus agentes no Estado dizem cinicamente que «nunca se deve deixar passar a oportunidade de uma valente crise», eles têm razão, a seu modo. Porque, o que estamos a assistir, é a uma aplicação da doutrina de «choque e pavor», muito bem explicada, há alguns anos, no livro best-seller de Naomi Klein ,«O Capitalismo do Desastre». 

A população de grande parte do mundo, apanhada de surpresa, aceita passiva e receosa «estados de sítio» que lhe são impostos, sob pretexto de combater o Covid-19. Mas estes tais estados de sítio, além de ilegais e abusivos, são cobertura para a instauração permanente de controlos totalmente ilegais, de vigilância generalizada, de abusos policiais, de forçar determinadas condutas. 

Dentro de pouco tempo, irão coagir as pessoas a serem vacinadas, para que fiquem «fichadas» com uma espécie de passaporte sanitário, sem o qual não poderão fazer quase nada... O «boletim de vacinas» será indispensável para se obter um passaporte, um emprego, para a inscrição na escola, etc.

                       IMF and World Bank Launching Learning Coin Crypto blockchain project

A oligarquia mundial espera, desta maneira, conseguir um controlo máximo, que inviabilize quaisquer dissidências, para instaurar a «Nova Ordem Mundial», governando através de directivas dos organismos mundializados (a ONU e suas agências especializadas e também o FMI, a OMC, etc.), com uma moeda única digitalizada (fim das moedas em papel); em breve, iremos para um super-exército único e um governo centralizado único. 

Mas, as pessoas não são todas «carneiros e ovelhas», pelo que uma série de resistências e dissidências vão surgir, perante este ataque. 

Uma nova forma de auto-organização, horizontal, adoptando o princípio da partilha (e não de valor de mercadoria), vai manter tais comunidades vivas e em boa saúde, não apenas em remotos lugarejos, também em comunidades urbanas, onde as redes de afinidade terão cada vez maior peso, pois serão elas que poderão efectivamente prestar ajuda mútua, visto que os sistemas estatais de saúde e de apoio social foram desmantelados e privatizados. 

No princípio do século XX (embora num contexto diferente, pois se tratava dum capitalismo ascendente), os trabalhadores apenas podiam contar - em qualquer situação de necessidade (desemprego, doença, óbito de familiares...) - com a solidariedade entre iguais, ao nível familiar, profissional ou de classe. 

Agora, as pessoas vão ter que reaprender o significado das expressões «solidariedade» e «ajuda mútua». Com a necessidade, espero reaprendam depressa e se autonomizem portanto, do ponto de vista mental, em relação ao sistema do capitalismo «neo-feudal» que se está a tentar impor à custa da destruição dos Estados de «Welfare». 

                           La SCOP ou société coopérative de production

O «Welfare State», ou Estado Social, é uma forma de organização social em que - nalgumas instituições - não se aplica a lógica capitalista (do lucro), como nos Serviços Nacionais de Saúde, nos Seguros Sociais, nos Regimes de Pensões, nas Escolas Públicas, etc. 

A luta de classes está bem visível, para quem a queira ver, nesta época de mundialização. Neste momento, é mais fácil observar a ofensiva dos globalistas e dos seus governos-vassalos. O mito duma «classe média» enquanto suporte da «democracia liberal», cai; observa-se a sua ruína acelerada, juntando-se às camadas proletárias. A oligarquia quer instaurar uma espécie de censura com o «politicamente correcto», de forma a que as dissidências não tenham audiência, ou apenas pequenos círculos sem expressão. Mas ela vai continuar a precisar de múltiplas competências, que implicam um pensamento crítico e um espírito inquiridor, qualidades necessárias nas profissões com importante componente científica.

No final, os que estão por baixo, na escala social, vão aperceber-se de que seu número e sua união fazem a força, como no passado. 

Não é pelo facto das forças repressivas disporem de tecnologias sofisticadas para controlar e reprimir as massas, que estas são impotentes; é pelo medo que os oprimidos são dominados. É pela interiorização dessa opressão, desse medo, que vastas massas se deixam conduzir, que se deixam «tosquiar». 

Assim que a multidão se aperceber do que lhe está a acontecer e, sobretudo, como é que isso acontece, as coisas serão mais difíceis para as oligarquias mundializadas. 



                                           ENTREVISTA COM ROBERT KIYOSAKI:
                                      
                                   https://www.youtube.com/watch?v=qmPwt8M97bg
                                       
                                 


                                     VÍDEO SOBRE A ESTRATÉGIA DO CHOQUE: 

                                         https://www.youtube.com/watch?v=ZKFgJHOzJwg
                                 

*NB: Quando coloco vídeos ou textos doutras pessoas no meu blog, estou a afixar as opiniões de seus autores. Podem ser as minhas, em parte, mas não são necessariamente sempre conformes com o meu modo de ver e sentir os problemas. Podem ter sido escolhidos porque colocam desafios, porque são susceptíveis de provocar a reflexão e discussão, porque têm - a meu ver - um valor de testemunho ou de documento sobre um determinado momento da nossa história colectiva... 
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PS1 (09/04/2020): Um artigo de «The Saker» na UNZ Review coloca as questões que nunca são equacionadas naquela imprensa, totalmente ao serviço dos globalistas:
https://www.unz.com/tsaker/nwo-globalism-and-us-leadership-rip/

PS2 (02/05/2020) : Caitlin Johnstone, de uma forma lapidar, defende a liberdade de expressão contra as censuras e exclusões, antes devolvendo às pessoas a responsabilidade pela avaliação do que vêm ou lêem...
https://caitlinjohnstone.com/2020/05/03/why-you-should-oppose-the-censorship-of-david-icke-hint-its-got-nothing-to-do-with-icke/

sábado, 4 de abril de 2020

GABRIEL FAURÉ: «APRÈS UN RÈVE» - Véronique Gens



Esta canção, a mais conhecida de Fauré, é uma obra de juventude do compositor (Op. 7, No. 1, 1865). 
O poema de Romain Bussine é a adaptação para francês do texto anónimo italiano "Levati sol que luna è levata".
Gabriel Fauré é um dos expoentes do impressionismo musical
Este estilo foi cultivado pelo português António Fragoso, cedo falecido, devido à pandemia de gripe de 1918.

Texto: 

Après un rêve
Dans un sommeil que charmait ton image Je rêvais le bonheur, ardent mirage; Tes yeux étaient plus doux, ta voix pure et sonore, Tu rayonnais comme un ciel éclairé par l'aurore. Tu m'appelais et je quittais la terre Pour m'enfuir avec toi vers la lumière; Les cieux pour nous, entr'ouvraient leurs nues, Splendeurs inconnues, lueurs divines entrevues... Hélas! Hélas, triste réveil des songes! Je t'appelle, ô nuit, rends-moi tes mensonges; Reviens, reviens radieuse, Reviens, ô nuit mystérieuse! Translation: After a dream In a sleep which your image charmed I dreamed of happiness, ardent mirage; your eyes were sweeter, your voice pure and ringing, you shone like a sky lit up by the dawn. You were calling me and I was leaving the earth to flee with you towards the light; the skies parted their clouds for us, unknown splendours, divine half-seen gleams... Alas! Alas! Sad awakening from dreams! I call on you, O night, give me back your deceits; come back, come back resplendent, come back, O mysterious night!

sexta-feira, 3 de abril de 2020

A IMPORTÂNCIA DE USAR MÁSCARA.

                         

Lembro-me perfeitamente, já a epidemia atingia uma dimensão catastrófica em Wuhan e na província em torno (Hubei), ouvir várias pessoas mediáticas descreverem o uso da máscara como um recurso inútil. Lembro-me inclusive de uma senhora com alta posição dentro da OMS dizer que é «ridículo» as pessoas andarem de máscara e que estas, estando em escassez, deveriam ser reservadas ao pessoal de saúde!
Ora, uma das consequências trágicas da tão elogiada globalização é que - pelo menos até este ano - a metade da produção de máscaras ao nível mundial era oriunda da... China! 
Houve, portanto, uma imprevidência e incapacidade manifestas de proteger os cidadãos, por parte dos governos dos diversos países ocidentais, que levianamente autorizaram a deslocalização de indústrias estratégicas para a China, como sejam a de aparelhos e acessórios de medicina, assim como da produção de medicamentos (ou dos seus princípios activos, os quais depois eram incorporados no produto final noutros países). 
O único critério dos senhores do poder (e lembremos que o poder político está totalmente subordinado ao poder económico) é o de retirar o máximo lucro de uma operação. Se uma deslocalização implica destruir um sector produtivo dos nossos países, paciência...Diziam eles, que se desenvolva uma «indústria de serviços»... e assim andámos nós, demasiado tempo.
Quando se diz da presente pandemia, ser algo inesperado, não é bem assim, pois tivemos a pandemia da gripe aviária em 2002 e a gripe suína em 2013. Também nestes casos, o combate foi deficiente nos nossos países; se o resultado não foi pior, isso deveu-se ao facto de serem estirpes menos infecciosas que o Covid-19. 
É um facto que se podia combater perfeitamente esta pandemia - com um grau mínimo de investimento - sem a tragédia das mortes e das hospitalizações que assolam o «mundo desenvolvido» e sem ser necessário recorrer à paragem forçada da economia produtiva de países e continentes inteiros. 
Tanto mais que o coronavírus está aqui para ficar. O número de casos vai diminuir muito, a certa altura, mas como irá - com certeza - difundir-se por todos os recantos do planeta, irá acontecer o que já acontece com o vírus da gripe: vai sofrer mutações, e o vírus mutado reinvadirá as nossas paragens. Estas mutações farão com que as pessoas imunizadas (por terem tido a doença, ou por terem recebido uma vacina, que ainda está por produzir e administrar massivamente), não terão protecção e ficarão expostas às formas mutantes do referido vírus.
As populações dotadas de um sistema de saúde preventiva eficaz, com testes de diagnóstico em grande quantidade, terão - a exemplo da Coreia do Sul e da Suíça - muito mais probabilidades de derrotar a doença. 
São vítimas principais as populações de Espanha, Itália, França e em breve será a vez de Portugal ... países que aparentam níveis de desenvolvimento não muito diferentes dos do primeiro grupo, mas que estão muito distantes em termos de qualidade de educação, de sentido colectivo e de sentido da responsabilidade das entidades estatais. Não é por acaso que seja muito pior a crise nos países onde se verificou a selvagem destruição das frágeis estruturas de uma saúde pública, de um serviço nacional de saúde, onde se abandonou o critério do interesse geral e se deixou que a este se sobreponha o do lucro: por muito que gesticulem, não há dúvida quem nestes países são os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
É indispensável que as pessoas identifiquem correctamente a causa das proporções de infectados e de mortes variarem tanto (consoante estas duas situações dos sistemas de saúde pública) e compreendam que, embora o vírus «não olhe a identidades», a capacidade de resposta colectiva perante uma epidemia depende duma organização colectiva prévia, da responsabilidade directa dos dirigentes políticos que se sucederam, assim como dos lóbis de saúde privada, de grandes empresas farmacêuticas e de todos os que se especializaram em «vender saúde», como seguradoras, medicina empresarial, clínicas para ricos, etc.

As pessoas todas devem usar máscara no exterior, pois esta é uma protecção (não perfeita) que pode fazer a diferença:
- Permite evitar a transmissão do vírus se estás infectado/a e és a-sintomático/a (caso de um terço dos infectados, segundo médicos chineses),
- Protege-te dos teus próprios reflexos de levar as mãos à boca, nariz, e rosto, diminuindo assim a exposição ao vírus, 
- Protege-te de seres infectado/a com uma carga viral muito grande; se fores infectado/a por poucos vírus, o teu sistema imunitário terá mais tempo e condições para combater a infecção. Se a infecção for benigna, isso é muito importante, sobretudo porque as formas malignas podem ser letais. 

quinta-feira, 2 de abril de 2020

NÃO PERMITAMOS QUE TRUMP PROVOQUE A GUERRA COM VENEZUELA!


                       



Don’t weaponize a pandemic. No war on Venezuela!


Just when we thought things couldn’t get any worse, in the middle of the coronavirus pandemic, Trump is trying to start a war with Venezuela! He used his Wednesday White House briefing to switch gears, hijacking the coronavirus briefing to announce that Navy warships will be moving towards Venezuela and suggesting that President Maduro could be trying to spread COVID-19 throughout the US. Sign our petition below: NO WAR ON VENEZUELA!

We the people are outraged that when hundreds of thousands of Americans, maybe millions, are facing death from coronavirus, and when Venezuelans are mustering all the forces they can to combat the coming viral onslaught in their own country, the Trump administration is provoking a war with Venezuela.

Last week the Trump administration indicted a sitting president, Nicolas Maduro, on bogus drug charges. They put out a $15 million dollar reward for information leading to his capture. And now they are sending Navy ships to the coast of Venezuela on the pretext of anti-drug operations and saying that the drug trade might be partially responsible for the spread of coronavirus in the U.S. The real goal of the Trump administration is to distract from their gross, even criminal, mishandling of the coronavirus crisis plus the same goal the administration has been pursuing for the past year: regime change.

This is clearly a dangerous step bringing us to the brink of war. WE SAY NO!!! HANDS OFF VENEZUELA!

How ironic that Trump said: “As governments and nations focus on the coronavirus there is a growing threat that cartels, criminals, terrorists and other malign actors will try to exploit the situation [in Venezuela] for their own gain.” That is precisely what the Trump administration is doing: distracting the American people from the COVID-19 crisis that has left them defenseless and terrified and exploiting the crisis to try to overthrow a sovereign nation.

Globally, we need to be harnessing ALL of our resources into stopping the virus that killing our people and our economies. The UN Secretary General has called for a global ceasefire to focus the world’s energy. And here Donald Trump is diverting our energies and resources on starting a new war??? This is madness.

Sincerely,

Please sign here.

APOIEMOS UM CESSAR-FOGO GLOBAL PROPOSTO POR ANTÓNIO GUTERRES




We need Portugal to be part of the global ceasefire!


2) Contact your nation’s government and get a clear commitment to engaging in the ceasefire (not just urging others to do so).


United Nations Secretary General Antonio Guterres proposed this global ceasefire:


Our world faces a common enemy: COVID-19.

The virus does not care about nationality or ethnicity, faction or faith. It attacks all, relentlessly.

Meanwhile, armed conflict rages on around the world.

The most vulnerable — women and children, people with disabilities, the marginalized and the displaced — pay the highest price.

They are also at the highest risk of suffering devastating losses from COVID-19.

Let’s not forget that in war-ravaged countries, health systems have collapsed.

Health professionals, already few in number, have often been targeted.

Refugees and others displaced by violent conflict are doubly vulnerable.

The fury of the virus illustrates the folly of war.

That is why today, I am calling for an immediate global ceasefire in all corners of the world.

It is time to put armed conflict on lockdown and focus together on the true fight of our lives.

To warring parties, I say:

Pull back from hostilities.

Put aside mistrust and animosity.

Silence the guns; stop the artillery; end the airstrikes.

This is crucial…

To help create corridors for life-saving aid.

To open precious windows for diplomacy.

To bring hope to places among the most vulnerable to COVID-19.

Let us take inspiration from coalitions and dialogue slowly taking shape among rival parties in some parts to enable joint approaches to COVID-19. But we need much more.

End the sickness of war and fight the disease that is ravaging our world.

It starts by stopping the fighting everywhere. Now.

That is what our human family needs, now more than ever.


Help us update the list!


World BEYOND War is a global network of volunteers, activists, and allied organizations advocating for the abolition of the very institution of war. Our success is driven by a people-powered movement – support our work for a culture of peace.


World BEYOND War 513 E Main St #1484 Charlottesville, VA 22902 USA

Checks must be made out to "World BEYOND War / AFGJ" or we can't deposit them.


Sent via ActionNetwork.org












OS BANCOS CENTRAIS ESTÃO A POR O MUNDO DE JOELHOS

O surpreendente título acima, para muitas pessoas, apenas pode ser completamente compreendido para quem oiça atentamente a vídeo-conversa abaixo, entre Greg Mannarino e Lynette Zang.   



De facto, chega-se à conclusão de que, contrariamente ao que muita gente pensa, o facto de bancos centrais emitirem mais dívida não os vai enfraquecer, pelo contrário. 
Mannarino coloca a questão de maneira diferente; ajuda-nos a ver a realidade: «se eles têm um produto (único) que é dívida, quanto mais dívida colocarem, mais fortes ficam». É toda uma nova perspectiva que se desenvolve e as pessoas fariam bem em ouvir com atenção, qualquer que seja a sua posição «a priori». 
Eu confesso que fiquei confortado com o facto de Mannarino expor claramente muitos dos meus receios de um «fascismo mundial», receios que eu temia expor publicamente, porque temia que as pessoas iriam desprezar completamente as minhas análises, como vindas de um louco, ou paranóico, ou conspiracionista, etc. 
Infelizmente, tal como a Cassandra da antiguidade grega,  as contemporâneas «Cassandras» (como Lynette e Greg) continuarão a dizer as verdades ao mundo, mas este vai continuar a ignorá-las, senão mesmo, rir-se delas.
Hoje em dia, quase todas as pessoas vivem dentro de uma redoma, invisível para elas, a «matrix» interior, que foi incutida pelos os inputs sociais, culturais, educativos, etc. 
Elas nem se apercebem que têm sido manipuladas, assumem as «verdades ideológicas» como sendo suas. Pensam que são as mais espertas, mais inteligentes, etc...