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domingo, 28 de março de 2021

UM MUNDO FRÁGIL -POR NÓS FRAGILIZADO

 

Sabemos que o nosso mundo é intrínseca e irremediavelmente frágil. Sobretudo, fragilizado pela estupidez humana. 

Não bastava a estupidez dos políticos que nos arrastaram para uma nova crise sanitária, ainda maior que a perigosidade do vírus SARS-Cov-2 original. 

Com efeito, os «lockdowns» repetidos (e não «o COVID»!) estão a arrastar o mundo inteiro para uma depressão profundíssima, com consequências humanas terríveis. 

Além disso, os «lockdowns» funcionaram como processo de selecção de novas estirpes, que escapam assim à imunidade natural das populações, ou à imunidade artificial, induzida pelas vacinas. 

Aliás, as vacinas deixaram de ser eficazes, incapazes de travar os variantes, cuja propagação é facilitada pela não-construção duma imunidade de grupo, nas populações (entrevista aqui, do Prof Wittkovski).

Como uma crise nunca vem só, temos agora um navio de mercadorias a bloquear - há vários dias *- o Canal de Suez, por onde passam mercadorias e, sobretudo, o petróleo para a Europa.

         

Foto acima (tirada na estação internacional espacial), do navio encalhado no canal de Suez

Os circuitos de comércio, mesmo sem guerra nenhuma, mesmo sem sabotagem, podem ser gravemente perturbados. 

Os sistemas informáticos, sobre os quais se baseia a economia mundial, são igualmente ou ainda mais, frágeis. Nem é preciso «hackers»; pensemos que os sistemas informáticos podem ser seriamente danificados por uma tempestade electromagnética ou outro acontecimento natural. Isso significaria, não apenas a paragem de toda a vida económica (banca, bolsas, negócios, comércio), como também de estruturas hospitalares, de segurança, do controlo aéreo, etc... 

Mas há pior: Agora, os falcões estão ao comando. Os dirigentes dos EUA, Reino Unido e de outros países, súbditos do império Anglo-americano, fazem uma política belicista, hostilizando a China, a Rússia e o Irão. Querem provocar a guerra, segundo a ideia idiota e criminosa de que a poderão ganhar. 

A guerra mundial híbrida, já está em curso, pelo menos desde 2014, onde vale tudo, menos (... por enquanto) a utilização das armas nucleares. Ela tem causado imensas perdas humanas e materiais. Os próprios dirigentes «ocidentais» (inclui também Austrália e Nova Zelândia...), estão apostados em criar e manter a tensão permanente, um confronto, uma Guerra Fria Nº2

Mas os povos, de um lado e doutro da nova «cortina de ferro», só têm a perder. Enquanto não puserem em causa as suas oligarquias, estas vão causar mais e mais danos, mais e mais miséria, mais e mais crise económica. Tudo isto pode acabar em guerra generalizada. 

Não preciso ser profeta, basta ver a sucessão de catástrofes:

- Umas, ditas «naturais», mas proporcionadas pelo desrespeito das leis da Natureza. 

- Outras, claramente causadas pelos humanos, em especial pela gula dos que dominam o sistema económico. Por mais que falem das crises dos mercados, como se fossem resultantes de forças da Natureza. 

Se as pessoas acordarem e disserem «NÃO!», talvez se consiga evitar uma catástrofe bem pior que a crise dita «do COVID». 

Mas, duvido que exista, de momento, plena consciência da gravidade da situação. Infelizmente, noto um alheamento, um sentimento de impotência, de fatalismo. Isso é estímulo para os poderosos continuarem as suas actividades criminosas.

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* Demorou 6 dias o desencalhar do navio, no Canal de Suez: https://sputniknews.com/world/202103291082477070-giant-cargo-ship-ever-given-reportedly-refloated-in-suez-canal/


domingo, 14 de maio de 2017

CIBERATAQUE A NÍVEL MUNDIAL EXPÕE A FRAGILIDADE DOS SISTEMAS INFORMÁTICOS


No Sábado 13 de Maio 2017 um ataque de vírus informático, cujo modo de operar se baseava na tecnologia de intrusão e espionagem das redes informáticas desenvolvida pela NSA (National Security Agency, USA), infectou em simultâneo um grande número de redes informáticas, principalmente as de grandes serviços públicos, como o Serviço Nacional de Saúde britânico, ou a empresa de telecomunicações espanhola Telefónica. 
Os piratas informáticos encriptavam ficheiros dos computadores, sequestrando a informação, com a ameaça de a destruir, caso não fosse pago resgate de 300 $ por cada computador, que teriam de ser pagos em bitcoin. 
Caso as vítimas não pagassem, iriam sofrer a destruição irreversível dos referidos ficheiros.
Para quem está interessado nos pormenores da notícia, deixo aqui um relato bastante completo dos factos - entretanto apurados -  24h depois
É natural que vários aspectos sejam revistos e novos dados venham a acrescentar-se no decurso dos próximos dias.

Há vários aspectos preocupantes nesta história, que me motivam a escrever este artigo no meu blog:
  • o facto de que há demasiados sistemas informáticos, desde Universidades a Serviços Públicos,  em todo o mundo, que não mantinham os seus sistemas informáticos actualizados em relação a vírus
  • a facilidade com a qual instrumentos de espionagem desenvolvidos pela NSA passam para o domínio do cibercrime
  • a possibilidade deste tipo de vírus ser usado repetidas vezes, apenas modificando alguns pormenores do modelo original, para ultrapassar as barreiras antivirus informáticos, entretanto erguidas.
  • a existência de redes de criminosos, algumas em zonas russofónicas (Rússia, Ucrânia…), segundo o referido artigo, que se têm especializado em obter rendimentos desta maneira, capturando computadores e ameaçando destruir os dados a não ser que seja pago um tributo.
  •  a utilização do bitcoin para realizar a entrega do dinheiro; com efeito, este dinheiro virtual tem tido imenso sucesso.
  •  o bitcoin , estará – a partir de agora – mais sujeito ainda ao ataque por parte de todos os sectores da área globalista, com destaque para os Estados, os bancos centrais e grande banca. Não me admirava que se desenvolvessem tentativas de abolir o bitcoin e outras moedas encriptadas  («criptocurrencies»). Penso que tal tentativa apenas iria permitir que estas se tornassem um pesadelo ainda maior, enquanto divisas, em exclusivo, da «dark net».


 Como eu tinha já reflectido, em artigo anterior, a ciberguerra já está aí. Muitos actos de pirataria informática, podem ser obra de Estados, de agências de espionagem: por exemplo, está provado que a NSA foi, neste caso, a fornecedora dos instrumentos de sua invenção para este ataque.

Estamos perante uma autêntica caixa de pandora! Embora já se tivesse a noção disso nos círculos de segurança dos Estados e das grandes firmas, agora as coisas vão acelerar-se. 
Como tinha referido em Novembro passado, a principal vítima será sempre a população indefesa, seja qual for a origem e motivação dos ataques.
Segundo as últimas informações, 200 mil computadores já terão sido afectados.