A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

A SINFONIA DE MONTEVERDI A HAYDN (Segundas-f. musicais nº41 )






A sinfonia é um género musical, que teve uma evolução muito rápida na época clássica. 

O típico exemplo de «sinfonia clássica» possui 4 movimentos: um allegro inicial, um andante ou adagio; um scherzo (ou um menuet) e um final (presto ou allegro molto). Esta codificação, como todas em música, pode sofrer pequenas variações. Por exemplo, a sequência acima descrita pode ser antecedida por um breve andamento lento e solene... 

As sinfonias que aparecem antes da época clássica, possuem o mesmo nome, mas francamente não pertencem ao mesmo tipo de música. Receberam o nome «sinfonia», no sentido de serem peças em que os vários instrumentos formam conjunto. Mas, de resto pouco mais têm em comum. A designação de tais peças tornou-se comum em óperas já no tempo de Monteverdi, sendo depois muito frequente aparecer em oratórias e cantatas. Haendel e J.S. Bach compuseram sinfonias no sentido antigo do termo. Carlos Seixas e Vivaldi, seus contemporâneos, usaram o termo no mesmo sentido. 

As primeiras sinfonias no sentido moderno são devidas à escola napolitana, com Alexandre Scarlatti e seus discípulos. Nesta época (por volta de 1700) o termo era intercambiável com o de «Overture». De facto, muitas aberturas de óperas tinham a designação e estrutura da sinfonia.

Foi a escola Checa com Johann e Carl Stamitz, que no século XVIII codificou a sinfonia: os andamentos, os naipes de instrumentos e a unidade temática de cada andamento. 

O célebre e cosmopolita Johann Christian Bach, filho de João Sebastião, fez carreira em Milão e em Londres. Ele compôs sinfonias e concertos para orquestra com solista. A sua criatividade e seu saber transparecem nas sinfonias, pelo equilíbrio entre a tradição do barroco e o  estilo galante. 

Mas, foram Mozart e Haydn que elevaram a sinfonia ao estatuto de composição de grande significado, de monumento revelador dos recursos do compositor e que punha à prova a qualidade dos instrumentistas e do maestro.

Cada exemplo abaixo, justificaria extenso comentário. Mas, decidi cingir-me apresentar as peças, esperando que a curiosidade do auditor o leve a procurar elementos sobre elas e seus respectivos compositores.

                  MONTEVERDI    
                                                                             Sinfonia do «Orfeo»



J. B. LULLY       
   
                   Sinfonia de «Amadis»


                                                                                  Sinfonia em Si bemol maior


VIVALDI       
                                                                                 Sinfonia «Al Sepolcro»


                                                   Andante da Sinfonia em Ré Maior Op. 18, No. 4

             
 
                              

W.A. MOZART. 1º andamento da Sinfonia «Praga»



                                                                    Andante da sinfonia Hob. 101 «The Clock»



                            


domingo, 20 de maio de 2018

MARIN MARAIS - O «TÚMULO DE LULLY»

                                         Marin Marais : Tombeau pour Monsieur de Lully

Leiam no próprio blog de Jordi Savall «Le Blog du Lutin d'Écouves» a explicação para o título «Tombeau» dado a várias composições francesas no século XVII, principalmente.
Trata-se de música séria, evidentemente grave, meditativa. É a expressão de uma dor contida, uma reflexão filosófica sobre a inevitabilidade da morte e a precariedade da vida... Pois é diferente  do «Lamento» italiano, muito mais teatral, em que o personagem «grita e gesticula, arranca os cabelos», pela morte de alguém amado... ou pela sua