As peças designadas de «TOMBEAU» são uma idiossincrasia do barroco francês, evocada por músicos do século XX, como Ravel, que escreveu um «Tombeau» em memória do grande François Couperin.
Já analisei algumas obras designadas por Tombeau neste blog:
J. J. FROBERGER: «Tombeau faict à Paris sur la mort de Monsieur Blancheroche»
MARIN MARAIS - O «TÚMULO DE LULLY»:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2018/05/marin-marais-o-tumulo-de-lully.html
Outra versão do «TOMBEAU DE MONSIEUR STE. COLOMBE»:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2017/10/marin-marais-tombeau-de-monsieur-de-ste.html
São obras-primas do Barroco, apreciadas pelos amadores de música antiga.
Graças ao renovo de interesse pela execução, não só em cópias fiéis dos instrumentos da época, como também graças a um aprofundamento do estudo das fontes pelos musicólogos e executantes, podemos apreciar a música destes séculos (XVII e XVIII), revivida com o maior rigor possível.
Sophie Watillon pertence ao número pequeno, mas crescente, de interpretes que aprofundam as técnicas e estilos de execução da viola da gamba.