Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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quinta-feira, 21 de maio de 2020

ADMIRÁVEL NOVA "NORMALIDADE"


                      
                    Na foto, um recreio, com crianças sujeitas a distanciamento social

Uma admirável peça de lucidez e de coragem, pelo escritor americano vivendo em Berlim, J.C. Hopkins (Brave New Normal, part 1 e part 2), incentivou-me a escrever esta reflexão.
Claro, não irei repetir aqui os argumentos muito bem documentados pelo próprio autor. 
O que me tocou mais no seu artigo, é a proximidade destes casos relatados, sobretudo nos EUA, com a minha observação de comportamentos de pessoas - algumas delas minhas conhecidas - que se têm esmerado em negar a realidade do totalitarismo que se tem vindo a instaurar, sob coberto de «pandemia de coronavírus». 
Evidentemente, o vírus existe... evidentemente, tem efeitos funestos, apesar das políticas de alguns Estados (nomeadamente Reino Unido e EUA) em inflacionar os números de mortes por coronavírus, e evidentemente obriga a medidas sanitárias, apesar das estratégias de intimidação da media (controlada pelo poder económico-financeiro, ou seja, pelo verdadeiro poder) que nos inunda quotidianamente, 24h sobre 24h, com relatos assustadores, causando a maior psicose colectiva de que há memória.
Mas, os cientistas que têm a honestidade e a coragem de falar verdade e dizer quais as medidas preventivas ou de tratamento que são adequadas a esta epidemia, têm a sua voz silenciada (na media mainstream): seja por «black-out», ou por serem impunemente difamados por umas nulidades, uns censores e «especialistas» auto-ungidos...

Aquilo que me preocupa mais, nisto tudo, é o mecanismo que se põe em marcha, «A Nova Normalidade», a pseudo-legitimidade da tomada de poder totalitária, em nome da nossa saúde, da nossa segurança... Mas, com reforço do arbítrio, do poder ilimitado de polícias e outros agentes do Estado. Têm carta branca para reprimir, para negar as nossas primeiras liberdades como a de circular livremente (mesmo que somente dentro do território do nosso próprio país), de dispormos do nosso próprio corpo (interditados, sob pretexto sanitário, de fazermos gestos como os de abraçar, apertar a mão e beijar... de nos relacionarmos do modo habitual). Nada disto tem sustentação científica, sanitária. Tudo isto é feito com o fim evidente de nos condicionar a uma nova «normalidade», uma normalidade que eu não desejo que se venha a instalar: 
- como câmaras de vigilância que escrutinam os nossos gestos e deslocações em espaços públicos; 
- como dispositivos de rastreio (contact tracing) que permitem a qualquer polícia «sanitária» seguir um indivíduo em todas as circunstâncias;
- como a lei pela qual a «polícia sanitária» poderá entrar em casa de alguém e levar um membro da família, sob pretexto de que este esteja «infeccioso»;
- como o sistema de notação social que permita recompensar os «bons» comportamentos e penalizar os «maus».

As vacinas produzidas pelas empresas Mega-Farmacêuticas, sob a tutela da Fundação Melinda e Bill Gates, irão ser administradas pelos Estados. Quem não aceitar as vacinas, ficará impedido de fazer quase tudo. Porque, juntamente com essas vacinas, haverá um sistema de rastreio com os dados sanitários de cada indivíduo, o qual se tornará detectável e identificável até ao pormenor, segundo o plano da Fundação Rockefeller (Ver conferência  organizada em 2010, e designada de «ID 2020». Suas conclusões podem ser vistas no site da referida Fundação).

Temo que a oligarquia tenha capacidade de comprar a classe política dos vários países, nos quais serão instalados os dispositivos de controlo, vigilância remota e repressão de qualquer dissidência... O que até agora foi apanágio de ditaduras. 
Na verdade o totalitarismo não será apenas consequência duma pequeníssima minoria, com  vantagem material em manter um mundo completamente desigual: as medidas liberticidas serão aplaudidas e incentivadas pelo público manipulado, instrumentalizado, por campanhas de propaganda de medo. Já se viu isto, em regimes totalitários do século XX. 

Haverá participação de uma «elite» científica, de especialistas em robótica, em biologia molecular, em «IA» (Inteligência Artificial), etc. Mas também, haverá psicólogos, sociólogos, antropólogos e outros, das ciências humanas, que participarão na construção e instalação de tecnologias contrárias ao humanismo, aos direitos humanos e dignidade humana ... Ao fazê-lo, todos eles, seja qual for a sua formação e seu estatuto, estarão a vender-se ao poder. 
Estamos perante o ascenso do bio-poder completamente totalitário, em que os métodos implementados por ditaduras do passado serão considerados «primitivos». 

Quanto mais pessoas tomarem consciência e quanto mais cedo reagirem, melhor: não com violência, mas simplesmente recusando serem instrumentalizadas pela «Nova Normalidade». Vai ser uma verdadeira resistência, em que a criatividade e sobretudo a ética das mais diversas pessoas será posta à prova. 
Sou optimista: Acredito que vai haver suficientes energias e inteligências, que saibam unir-se para erradicar este totalitarismo, a maior «peste» à face da Terra.