A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

domingo, 11 de setembro de 2022

Historia do globalismo: Filosofía da História da Nova Ordem Mundial

Globalismo: último refúgio da esquerda autoritária e reformista?




 

Historia del globalismo: Una filosofía de la historia del Nuevo Orden Mundial (Biblioteca de Historia)

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

Daniel Lopez Rodriguez invoca um «globalismo objetivo», o qual, se bem entendi a entrevista, seria «neutro», apenas um facto com o qual se tem de tomar conhecimento e um globalismo «nefasto», o que tem o programa de poderio hegemónico global, embora este poderio nunca tenha existido no passado e não seja sustentável no presente e no futuro, senão com uma destruição massiva dos impérios concorrentes e isso significaria a aniquilação da Terra enquanto planeta habitável, seja para quem for.
Pensando no conceito de «globalismo objetivo», eu preferia que se adotasse um outro termo, como «progresso tecnológico» ou outro, porque essa confusão de «globalismo» como algo positivo, tem sido exatamente uma das estratégias para desarmar as pessoas e fazê-las pensar que clamar contra «o globalismo» é uma manifestação evidente de atraso, de reacionarismo, de fossilização, etc. É preciso que o termo «globalismo» tenha o significado preciso de sistema de domínio, com a propagação do capitalismo tecnológico e com destruição de todos os resguardos que existiam nos estados nacionais, quer para proteção das indústrias autóctones quer das pessoas. Assim, não houve «globalismo» no início da era moderna (1400-1500). Os colonialismos que resultaram das expansões marítima de espanhóis e portugueses, foram conquistas brutais de povos e civilizações, caracterizados pela escravatura em massa, por genocídios, pela rapina de tudo o que tivesse valor. O que chamamos hoje globalismo é diferente; usa as forças internas de cada país como intermediários ou mandatários, por forma a obter o controlo de setores industriais, de infraestruturas e sobretudo das classes políticas corruptas que existem.