Daniel Lopez Rodriguez invoca um «globalismo objetivo», o qual, se bem entendi a entrevista, seria «neutro», apenas um facto com o qual se tem de tomar conhecimento e um globalismo «nefasto», o que tem o programa de poderio hegemónico global, embora este poderio nunca tenha existido no passado e não seja sustentável no presente e no futuro, senão com uma destruição massiva dos impérios concorrentes e isso significaria a aniquilação da Terra enquanto planeta habitável, seja para quem for. Pensando no conceito de «globalismo objetivo», eu preferia que se adotasse um outro termo, como «progresso tecnológico» ou outro, porque essa confusão de «globalismo» como algo positivo, tem sido exatamente uma das estratégias para desarmar as pessoas e fazê-las pensar que clamar contra «o globalismo» é uma manifestação evidente de atraso, de reacionarismo, de fossilização, etc. É preciso que o termo «globalismo» tenha o significado preciso de sistema de domínio, com a propagação do capitalismo tecnológico e com destruição de todos os resguardos que existiam nos estados nacionais, quer para proteção das indústrias autóctones quer das pessoas. Assim, não houve «globalismo» no início da era moderna (1400-1500). Os colonialismos que resultaram das expansões marítima de espanhóis e portugueses, foram conquistas brutais de povos e civilizações, caracterizados pela escravatura em massa, por genocídios, pela rapina de tudo o que tivesse valor. O que chamamos hoje globalismo é diferente; usa as forças internas de cada país como intermediários ou mandatários, por forma a obter o controlo de setores industriais, de infraestruturas e sobretudo das classes políticas corruptas que existem.
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Daniel Lopez Rodriguez invoca um «globalismo objetivo», o qual, se bem entendi a entrevista, seria «neutro», apenas um facto com o qual se tem de tomar conhecimento e um globalismo «nefasto», o que tem o programa de poderio hegemónico global, embora este poderio nunca tenha existido no passado e não seja sustentável no presente e no futuro, senão com uma destruição massiva dos impérios concorrentes e isso significaria a aniquilação da Terra enquanto planeta habitável, seja para quem for.
Pensando no conceito de «globalismo objetivo», eu preferia que se adotasse um outro termo, como «progresso tecnológico» ou outro, porque essa confusão de «globalismo» como algo positivo, tem sido exatamente uma das estratégias para desarmar as pessoas e fazê-las pensar que clamar contra «o globalismo» é uma manifestação evidente de atraso, de reacionarismo, de fossilização, etc. É preciso que o termo «globalismo» tenha o significado preciso de sistema de domínio, com a propagação do capitalismo tecnológico e com destruição de todos os resguardos que existiam nos estados nacionais, quer para proteção das indústrias autóctones quer das pessoas. Assim, não houve «globalismo» no início da era moderna (1400-1500). Os colonialismos que resultaram das expansões marítima de espanhóis e portugueses, foram conquistas brutais de povos e civilizações, caracterizados pela escravatura em massa, por genocídios, pela rapina de tudo o que tivesse valor. O que chamamos hoje globalismo é diferente; usa as forças internas de cada país como intermediários ou mandatários, por forma a obter o controlo de setores industriais, de infraestruturas e sobretudo das classes políticas corruptas que existem.
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