[versão em francês: Plus rien ne va ]
https://www.youtube.com/watch?time_continue=13&v=qz2u4HvVkEM&feature=emb_logo
Deux guitares
https://www.youtube.com/watch?v=rdkKGmZJhuk
O bardo Vysotsky, prematuramente desaparecido em 1980, com apenas 42 anos, era uma espécie de Jacques Brel soviético, cantor/autor e também actor, que foi muito conhecido e reconhecido para lá da sua morte, embora em vida também fosse muito amado e acompanhado pelo público russo e internacional. O seu estilo como cantor, aparentemente rude, é resultante de uma forma intermédia entre fala e canto. Ele possuía uma voz de baixo-barítono, que ele manipulava com destreza para simular todos os sentimentos. A sua voz e criatividade colocam-no numa posição única.
Mas, especialmente único, também é Charles Aznavour, desaparecido há bem pouco tempo, e cuja carreira tanto de cantor como como de autor, é completamente ímpar, tal como a de Vladimir Vysotsky.
Não digo isto por ser uma das mais longas carreiras que jamais existiram, mas porque foram os seus contributos para a canção francesa de meados do século XX tão importantes, que se tornou referência incontornável de autores mais jovens e de interpretes, que têm retomado muitas das canções que deixou.
Não digo isto por ser uma das mais longas carreiras que jamais existiram, mas porque foram os seus contributos para a canção francesa de meados do século XX tão importantes, que se tornou referência incontornável de autores mais jovens e de interpretes, que têm retomado muitas das canções que deixou.
Ambos interpretam aqui uma canção cigana, «Duas Guitarras», que evocam as agruras do «filho pródigo» confrontado com o fracasso das suas ambições e se refugia na embriaguês. Uma temática bastante triste, mas quase alegre, devido ao seu final com andamento endiabrado...
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