Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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domingo, 23 de maio de 2021

[Juan Martín ] «ZAMBRA MORA», MÚSICA GITANA E MOURISCA IBÉRICA

Hoje, a Zambra é uma dança gitana associada com as festividades nupciais. Mas, a sua origem é moura. A conversão forçada dos mouros do Reino Mouro da Andaluzia levou a que se desenvolvesse uma cultura cripto mourisca, assim como a conversão forçada dos judeus levou à cultura marrana.

O flamenco gitano é herdeiro de tradições mouriscas e judaicas do cadinho de culturas que foi a Ibéria. 

Gosto do génio sincrético e sensual desta música. 

O mestre Juan Martin dá-nos uma interpretação perfeita da Zambra Mora, sob todos os pontos de vista. 

                       



sábado, 18 de janeiro de 2020

VLADIMIR VYSOTSKY / CHARLES AZNAVOUR

                                                   Eh raz esche raz (Meu filho Cigano)

                                                    [versão em francês: Plus rien ne va ]


https://www.youtube.com/watch?time_continue=13&v=qz2u4HvVkEM&feature=emb_logo



Deux guitares
                                           https://www.youtube.com/watch?v=rdkKGmZJhuk

O bardo Vysotsky, prematuramente desaparecido em 1980, com apenas 42 anos, era uma espécie de Jacques Brel soviético, cantor/autor e também actor, que foi muito conhecido e reconhecido para lá da sua morte, embora em vida também fosse muito amado e acompanhado pelo público russo e internacional. O seu estilo como cantor, aparentemente rude, é resultante de uma forma intermédia entre fala e canto. Ele possuía uma voz de baixo-barítono, que ele manipulava com destreza para simular todos os sentimentos. A sua voz e criatividade colocam-no numa posição única.
Mas,  especialmente único, também é Charles Aznavour, desaparecido há bem pouco tempo, e cuja carreira tanto de cantor como como de autor, é completamente ímpar, tal como a de Vladimir Vysotsky. 
Não digo isto por ser uma das mais longas carreiras que jamais existiram, mas porque foram os seus contributos para a canção francesa de meados do século XX tão importantes, que se tornou referência incontornável de autores mais jovens e de interpretes, que têm retomado muitas das canções que deixou. 

Ambos interpretam aqui uma canção cigana, «Duas Guitarras», que evocam as agruras do «filho pródigo» confrontado com o fracasso das suas ambições e se refugia na embriaguês. Uma temática bastante triste, mas quase alegre, devido ao seu final com andamento endiabrado...