Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O PRIMEIRO E O SEGUNDO CÉREBRO, O MICROBIOMA E A SAÚDE HUMANA



Esta lição do Dr. Gundry explica muitos factos, entre eles: 
- a destruição do nosso ecossistema interno, por uma alimentação inadequada ou devido à presença de glifosato 
- compreensão e possibilidade de melhor prevenção de doenças como Parkinson, Alzheimer e outras doenças.

sábado, 23 de junho de 2018

A PANDEMIA DE ALZHEIMER


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As doenças ditas de civilização, como o Alzheimer, são uma manifestação de dois conjuntos de factores principais. 
Primeiro, o aumento extraordinário da esperança de vida nas sociedades afluentes. Este aumento foi tão rápido que os sistemas de pensões, de saúde da população, a estrutura dos empregos, múltiplos aspectos das referidas sociedades foram completamente «apanhados de surpresa». No Japão, por exemplo, estima-se que em 2050, 40% de pessoas tenha mais de 65 anos. Tal como para outras patologias, as demências resultantes de efeitos degenerativos complexos e múltiplos, sendo o Alzheimer apenas uma delas, são inevitavelmente destinadas a crescer, em termos gerais. Isto deve-se ao efeito da senescência, complexo de fenómenos que vai do encurtamento das extremidades (telómeros) dos cromossomas a cada ciclo de duplicação dos mesmos, até à perda da eficiência do sistema imunitário. Este, como sabemos, detecta não apenas corpos estranhos ao organismo (vírus, bactérias, etc), como também as próprias células que deixaram de se comportar normalmente e exibem características de células pré-cancerígenas ou cancerígenas. No caso das doenças causadas por corpos amilóides, que são proteínas do próprio organismo modificadas numa etapa pós-tradução, a acumulação no cérebro, formando placas destas proteínas, inicia-se antes de haver sinais clínicos da doença. Um conjunto de dados poderia indiciar que as referidas doenças cerebrais são uma inevitável consequência da idade.

Mas sabemos também que existem múltiplos factores não intrínsecos, não genéticos, como sejam a dieta, o exercício físico, a interacção social, os bons hábitos de vida, que têm um forte efeito preventivo. São estes, o outro conjunto de factores principais para se compreender as causas da pandemia de Alzheimer.

Na alimentação actual existe uma grande parte que é processada: como parte dos  procedimentos industriais para chegar à prateleira do supermercado em «boas condições» (aparentes) são incluídos aditivos diversos. 
Muitas substâncias podem passar os testes dos organismos que supervisionam a qualidade dos alimentos, mas que têm no entanto, em virtude de uma repetida ingestão, um efeito de longo prazo, que os referidos testes não são capazes de detectar. 
Existem, nos alimentos processados industrialmente, substâncias inflamatórias, que causam inflamação nos órgãos interiores, incluindo o cérebro, os quais reagem - assim como a pele reage a certas substâncias - desenvolvendo uma inflamação. Estas moléculas não causam problemas, se houver uma ingestão ocasional e em baixa quantidade, mas tornam-se patogénicas com a continuação da exposição do organismo. 
A prevenção do Alzheimar e doutras demências, tal como a prevenção da obesidade e da diabetes, passa pela não-ingestão de comidas e bebidas açucaradas, típicas do «fast food», mas também das refeições pré-preparadas congeladas, ou de muitas das comidas embaladas. 
Na comida industrial, adicionam açúcar em mais ou menos todas as comidas processadas, mesmo as não-doces, para - de forma sorrateira - causar uma adicção do consumidor, além de incluírem múltiplos componentes, inócuos em pequenas quantidades, mas com efeitos no longo prazo: alguns exemplos são os sulfitos, as proteínas de soja e a lactose (o açúcar do leite), e muitos mais se poderia referir.
Igualmente importante é uma dieta onde a carne (mesmo a mais saudável), o peixe e os tecidos animais em geral, os ovos, o leite e os seus derivados, estejam em proporção modesta.  
Foi repetidas vezes evidenciado o efeito nefasto na saúde em geral, dum excesso de proteína animal, muitas vezes acompanhado pela ausência ou menor consumo de fibras vegetais na dieta, erros tão comuns nas dietas das pessoas, tanto nas sociedades mais desenvolvidas, como nas camadas da população mais abastadas dos países pobres. 

A prevenção da demência senil, incluindo o Alzheimer, passa por exercício físico regular, moderado, ao ar livre. Passa por haver uma rede de relacionamento social das pessoas mais idosas, incluindo pessoas de família ou amigas com as quais possam manter uma interacção significativa. Infelizmente, a realidade das nossas sociedades está no pólo diametralmente oposto ao deste ideal.

A melhor maneira de prevenir e combater o Alzheimer, assim como a diabetes, o cancro e - em geral - as doenças «de civilização», é dar uma educação não-alarmista, mas fácil de assimilar, a toda a população. 
A prevenção é sempre melhor (e mais barata) que um tratamento, especialmente nos casos em que a génese da doença está correlacionada com uma acumulação de erros de comportamento alimentar, de ausência de exercício físico, de interacção social...

domingo, 12 de junho de 2016

Viver Bem, Prevenir Diabetes e Doença de Alzheimer



Comer Açúcares Pode Aumentar o Risco de Doença de Alzheimer*

por Shin Ohtake

(*) traduzido por Manuel Banet Baptista
Eating Carbs Can Increase Risk of Alzheimer’s Disease


Os investigadores têm tentado descobrir a causa da doença de Alzheimer e, embora os cientistas ainda não tenham sido capazes de determinar a causa exata desta doença... a informação recente tem  sugerido que dietas de baixa qualidade estão associadas à doença de Alzheimer.
Com efeito, há estudos que mostram um elo forte entre uma dieta de má qualidade... em especial, o sobre-consumo de açúcares «rápidos», que causam insensibilidade à insulina... e a doença de Alzheimer, de tal modo que alguns médicos e investigadores alcunharam esta doença como: Diabetes de Tipo 3. 
Vejamos como é que os açúcares têm impacto sobre o cérebro:
Como é que a Insulina Age sobre o Teu Cérebro
A insulina é a hormona libertada quando ingeres açúcares. Ela é responsável pela absorção celular do açúcar no corpo. Note-se que o açucar pode ser armazenado como glicogénio no teu fígado e músculos... e qualquer excesso de açúcar que não fique aí armazenado, irá ser convertido e acumulado em gordura. Por esta razão, a insulina é também referida como hormona de armazenamento de gorduras.
Isto é a razão pela qual se comeres demasiados açúcares, aumentas de peso. Simplesmente, não consegues armazenar todo o açúcar sob forma de glicogénio, então o restante transforma-se em gordura. A tua insulina pode dar conta de uma certa quantidade de açúcar, especialmente se ela vier de alimentos não-processados e naturais, como frutos e legumes. Aliás, podes comer vegetais durante todo o dia, que a tua insulina não terá problemas com isso.
No entanto, a tua insulina NÃO  está desenhada para dar conta da quantidade excessiva do açúcar presente em comida à base de alimentos contendo açúcar refinado e outras comidas processadas. O consumo excessivo do açúcar, com demasiada frequência, irá desencadear quase fatalmente o não-funcionamento normal da tua insulina. Ora, é neste ponto que começas a ter problemas sérios. Isto é conhecido como «insensibilidade à insulina». É a primeira etapa para te tornares diabético. Se continuares a comer da mesma maneira e a consumir um excesso de açúcar, a tua insulina acabará por parar totalmente de funcionar e terás adquirido resistência à insulina e diabetes. É assim que tu tornas um Diabético do Tipo 2.
Então que relação tem isso a ver com o teu cérebro?
Estudos bem recentes mostraram que a insulina tinha impacto no modo como funcionam os sinais dentro do teu cérebro. Quanto menos funcional estiver a tua insulina, menos ótimo será o trabalho dos teus sinais cerebrais. Suspeita-se que aqui exista um forte nexo causal entre a resistência à insulina e a demência.
Por que está a Diabetes Relacionada com Alzheimer
Estudos mostraram que uma pessoa com diabetes tem mais 65% de probabilidade de desenvolver Alzheimer. Os investigadores descobriram que a resistência á insulina causa uma aceleração da formação das placas, no cérebro, sendo esta acumulação de placas diretamente associada a Alzheimer. Além disso, há estudos que sugerem que o mau desempenho da função insulínica também está associado com degenerescência das células cerebrais. Os investigadores acreditam que, quando o teu corpo se torna resistente à insulina, as células resistentes ficam privadas da glucose que necessitam para sobreviver.
Prevenção da Diabetes e Alzheimer
Visto que existem provas suficientes ligando a resistência à insulina com o diabetes e com Alzheimer, as mudanças dietéticas que ajudam os diabéticos podem também servir para prevenir o desencadear de Alzheimer e outras doenças degenerativas dos tecidos cerebrais.  É evidente que a insulina tem um papel fundamental para a saúde do teu cérebro, pelo que para otimizar a função da insulina, deves manter uma baixa ingestão de açúcares.
Consegue-se melhor uma dieta com baixo teor de açúcares através da eliminação (ou limitação) de açúcares «rápidos», tais como o pão, as massas e os alimentos processados, tais como cereais, bolachas e bolinhos.  Em vez disso, ingere açúcares presentes nos alimentos não-processados, tais como legumes e frutos... Aliás, podes ingerir tantos legumes quanto quiseres.  Os frutos têm um teor de açúcar (frutose) mais elevado, mas é absolutamente seguro consumi-los em quantidades moderadas, pois têm fibras dietéticas que ajudam a diminuir a reação insulínica.
Recomendo que limites o consumo de açúcares «rápidos» e aumentes o consumo de legumes, frutos e alguns alimentos seguros com amido. Não é apenas o tipo de dieta mais saudável que tenho recomendado em geral, mas também a melhor maneira de queimar as gorduras e evitar permanentemente o sobrepeso... E, agora, sabemos que é uma ótima maneira de preservar a saúde do nosso cérebro, também!

Referências

  • http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/09/24/poor-diet-causes-alzheimers-disease.aspx
  • http://www.impactaging.com/papers/v6/n9/full/100690.html
  • http://www.alzheimers.net/2013-11-04/do-carbs-and-gluten-cause-alzheimers/
(retirado de:)   http://www.maxworkoutclub.com/articles/entry/eating-carbs-can-increase-risk-of-alzheimers-disease
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