Mostrar mensagens com a etiqueta economia clássica. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta economia clássica. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

MUITOS FENÓMENOS NATURAIS SÃO CÍCLICOS

Image result for cyclical waves

O facto de que muitos fenómenos da Natureza obedecem a regularidades que são periódicas, isto é, se desenvolvem no tempo, regressando a um determinado ponto, havendo um retorno mais ou menos previsível, foi conhecido e incorporado no saber comum da humanidade, desde a mais alta antiguidade. 
Em particular, os povos que construíram os primeiros templos, os sumérios, os egípcios,  os maias e muitos outros, explicitamente observaram relações astronómicas, os movimentos dos astros, estabelecendo correspondências com as estruturas edificadas. 
As teorias cosmológicas, físicas, biológicas, etc., dos dias de hoje também reconhecem aspectos cíclicos  em muitos fenómenos, não obstante seu reconhecimento de uma origem, de uma irradiação dos objectos e energias no espaço-tempo, portanto de uma irreversibilidade na evolução do Universo.

A visão capitalista típica adopta um modelo exactamente oposto. A sua «lei» é a da acumulação, do lucro crescente, seja qual for o efeito no entorno do sistema. Na verdade, este modelo é linear, procedendo duma visão muito estreita e utilitária do ambiente. Este, é visto como «depósito» de coisas, ao dispor dos homens, para delas se servirem. Não são nunca equacionados, no discurso clássico dos economistas, os custos da depredação do ambiente, pondo em risco a própria civilização e a vida.  
Por estranho que pareça e por ironia das coisas,  a «nata» dos cientistas ocidentais, agrupada no Clube de Roma, foi justamente servir-se de modelos lineares para projectar a evolução da economia, da sociedade e dos recursos planetários. Eles assim procederam, porque os computadores (no final dos anos 60, princípio dos anos 70) e a ciência informática eram ainda muito primitivos e não havia outros modelos informatizáveis, senão os lineares. 
Na verdade, sob a influência dos modelos lineares produzidos pelo citado Clube de Roma, desenvolveu-se um enorme alarmismo, assustando o grande público. Quanto aos ecologistas «políticos», eles viram nisso um meio de pseudo-justificar suas teorias regressivas, anti-tecnológicas e anti-civilizacionais. 
Esta visão cataclísmica acabou por ser incorporada na narrativa dos que desesperavam com o declínio do capitalismo, incapaz de extrair mais-valia, senão com crescente gasto energético, e isto, quando a energia barata e abundante era definitivamente coisa do passado. Muitos pensaram que a energia atómica iria substituir as energias fósseis, mas depressa compreenderam que os riscos, não apenas dos acidentes em centrais nucleares, como também da proliferação de armamento nuclear, se multiplicavam com a difusão dessas «pacíficas» aplicações da energia nuclear. 
Para salvar o capitalismo moribundo, inventaram então o «aquecimento causado por efeito do CO2 emitido pelos homens», juntando numa mesma «frente», os mais radicais ecologistas com as maiores fortunas e defensores do status quo capitalista (como Bill Gates, George Soros, o Príncipe Charles, os Rockefeller, etc, etc. ).
Para que essa patranha fosse tomada por «ciência», recrutaram um exército de propagandistas e subornaram cientistas: estes sabiam que as hipóteses de obterem subsídios e lugares de destaque estavam na proporção directa das suas «confirmações» do modelo, fabricado pelo IPCC, o painel científico-governamental da ONU.
Não existe operação de propaganda, de condicionamento das pessoas, numa escala maior do que esta (veja o vídeo em baixo).
O cenário circense montado a cada «COP» deveria, no entanto, permitir que pessoas lúcidas e com sensibilidade ecológica se interrogassem e tivessem a coragem de denunciar toda a adulteração da ciência, para convencer as massas a embarcar numa permanente austeridade (mas, não para os ricos e poderosos), de regressão dos direitos e garantias sociais (para benefício dos capitalistas, apoderando-se dos sectores sociais rentáveis, na educação, na saúde, nos serviços públicos privatizados...). 
Ao fim e ao cabo, sob o pretexto das «alterações climáticas», o que nos querem impingir é uma regressão total, em termos de sociedade política, de direitos humanos, de liberdades, de igualdade. Isto, apenas se pode classificar como neo-feudalismo, onde umas dúzias de bilionários, com todos os privilégios, podem fazer o que querem, mandando inclusive nos chefes de Estado e governo, transformados em seus lacaios! 

Mas, não devemos perder a esperança, pois a Mãe-Natureza opera por ciclos e, por isso mesmo, tais «modelos climáticos» vão ser invalidados por Ela. 
Entretanto, espero que as pessoas aprendam a lição e não se deixem enredar em campanhas de propaganda orquestradas, para as induzir a pensar como os poderosos desejam...