Monsieur de Ste Colombe, foi o mestre de viola da gamba, que ensinou a Marin Marais e a outros gambistas os segredos desta arte, toda em subtileza e dignidade.
A viola da gamba faz parte de uma família de instrumentos de arco, que foi preterida, a partir da segunda metade do Século XVIII, para os instrumentos da família do violino.
J. S. Bach ainda escreveu várias peças para viola da gamba e contínuo e fez intervir este instrumento em certas obras instrumentais (alguns concertos Brandeburgueses) e em obras sacras vocais e instrumentais (cantatas e paixões).
No entanto, é a escola francesa deste instrumento que mais produziu e mais ficaram para a posteridade os exemplares da escrita para viola da gamba.
Deste escol de músicos, sem dúvida, Marin Marais é o principal. Foi músico da corte de Luís XIV e deixou muitas peças para o seu instrumento, quer a solo, quer em concerto com outros instrumentos.
Além da escola francesa, os «consorts de viola» do final do renascimento e início do barroco ingleses também nos legaram peças notáveis: a família das violas formava conjuntos (viola da braccio, da gamba e contrabaixo): Estes consorts eram executados - por vezes - em instrumentos que tinham sido construídos com o fim de serem tocados em conjunto.
São obras-primas do Barroco, apreciadas pelos amadores de música antiga.
Graças ao renovo de interesse pela execução, não só em cópias fiéis dos instrumentos da época, como também graças a um aprofundamento do estudo das fontes pelos musicólogos e executantes, podemos apreciar a música destes séculos (XVII e XVIII), revivida com o maior rigor possível.
Sophie Watillon pertence ao número pequeno, mas crescente, de interpretes que aprofundam as técnicas e estilos de execução da viola da gamba.