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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

GLOBALIZAÇÃO CAPITALISTA: COMO FOI DESENCADEADA, COMO SE DESENVOLVEU

Análise aprofundada, numa perspectiva marxista, do processo inicial e da expansão da globalização capitalista e relação com a política dos Estados imperialistas.


(existe, em baixo do vídeo, a transcrição da entrevista)

PS: Consultar as CRÓNICAS DA IIIª GUERRA MUNDIAL neste blog.


Apesar de eu não concordar com alguns aspectos desta análise, fortemente influenciada por certas correntes do marxismo, tenho que reconhecer a convergência na análise, até certo ponto. As minhas divergências prendem-se com a caraterização como «imperialistas», das ações defensivas face ao imperialismo dos EUA e seus aliados. Tanto a China como a Rússia, têm de fazer face, nestes últimos anos, a uma investida  brutal, permanente e coordenada.
Um país tem o direito, conferido pela lei internacional, pela ONU, de defender-se de forma preemptiva, face a ameaça iminente de potências estrangeiras (neste caso: aliança da OTAN e aliança Japão-Coreia do Sul -Filipinas- Austrália, sob liderança dos EUA).  
No passado, tanto a Rússia como a China, foram impérios. Hoje em dia, estão a crescer em muitos aspectos: Económicos, comerciais, militares, etc. Sua influência é contrariada pelas provocações constantes, junto às suas fronteiras e pelas ameaças pelo imperialismo (super-imperialismo) dos EUA. Estes imperialistas armam grupos terroristas e incitam países limitrofes a hostilizar e mesmo a desencadear provocações
Instigada pelo «Ocidente», a junta «banderista» ucraniana dedicou-se, desde o golpe de Estado de Maidan, em 2014, à repressão violenta da população russófona, que constitui cerca de um terço da Ucrânia: Um país com grande heterogeneidade étnica, pois resultou de «pedaços» do Império Austro-Húngaro, da Polónia, da Rússia, da Hungria.
No caso da China, a província chinesa do Xinquian, com maioria da população de religião muçulmana, tem sido objeto de desestabilização por ataques terroristas de grupos separatistas uigures, que são étnicamente turqueménios da Ásia Central. 
A China tem uma política de integração da minoria uigur, enquanto tem lutado contra os separatistas, financiados e apoiados pelos EUA. Estes grupos mantêm laços estreitos com grupos terroristas islamitas radicais, como Al Quaida e suas dissidências, como se pode verificar na Síria. Os islamitas radicais uigures têm uma longa história de participação na guerra da Síria, ao lado de grupos salafistas. Esta guerra cruel contra o povo sírio foi levada a cabo com participação direta dos EUA, dos Turcos e  de Israel, com o apoio ao nível da informação e espionagem, dos britânicos e franceses. 
Não podemos esquecer o facto de que houve uma tentativa de «revolução colorida» em Hong Kong, com o apoio dos imperialistas americanos e  britânicos (ex-poder colonial). Um fiasco que se saldou pelo endurecimento da situação interna em Hong Kong. Quanto à questão de Taiwan, o Pentágono, os políticos do Capitólio e Casa Branca, têm apoiado o partido independentista no poder; mas, a maioria do povo americano não quer guerra com a China, segundo sondagens recentes. Os líderes imperialistas ocidentais querem fazer guerra à China através de «proxi», tal como fizeram na Ucrânia, em relação à Rússia. 
Estes são factos, não são especulações. Tenho relatado muitos destes factos através das «Crónicas da IIIª Guerra Mundial*».


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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

O JOGO DELES CHAMA-SE CONTROLO

                                                                                        Controlo policial do passaporte vacinal, na Áustria
 

As pessoas são condicionadas, como nunca foram antes, a temerem um vírus como se fosse a peste bubónica, na era medieval. 

São condicionadas a aceitar medidas cada vez mais restritivas, ao ponto de anulação dos direitos básicos das pessoas. Em simultâneo, condicionam a população a aceitar discriminação do tipo «apartheid» ou «gulag», duma parte dos seus semelhantes, apenas por estes indivíduos não aceitarem uma controvertida «vacinação».

Esta, cuja eficácia está a ser posta em causa pelos próprios dados oficiais, não é inócua, pois existe um número elevadíssimo de efeitos secundários graves, incluindo paralisias e mortes, apenas neste período de menos de 2 anos após as campanhas em massa. Ninguém pode estimar o que virá depois, daqui a uns 5 ou 6 anos, quando efeitos de longo prazo, mas não detetáveis e portanto não avaliáveis, começarem a fazer estragos. Sabe-se que Israel, país «pioneiro» na vacinação em massa da população, está experimentando um surto severo do variante Delta do SARS-Cov-2, sendo certo que este variante se instala, se reproduz e dissemina entre pessoas plenamente vacinadas (com as duas doses da Pfizer). Ora, aquilo que seria lógico, racional e científico, seria, em todos os países sujeitos a campanhas maciças de vacinação, colocar-se a questão da estratégia «todo vacinal». 

Porquê? Porque fomos avisados, há mais de um ano, por corajosos cientistas e médicos, que a vacinação maciça durante o pico epidémico tinha um efeito de seleção das estirpes ou variantes mais agressivas, ou seja, que elas conseguiam evadir as defesas imunitárias dos vacinados. Este efeito de seleção é compreendido e estudado há muitos anos. É análogo ao efeito de um antibiótico numa população bacteriana: vai selecionar os mutantes que sejam insensíveis ao antibiótico. No espaço de algumas gerações bacterianas, a população torna-se toda ela resistente. 

Isto acontece de maneira semelhante em relação a populações virais e  os anticorpos obtidos por uma vacina. Especialmente, quando essa vacina consiste em ARN mensageiro para produzir «in loco» a proteína «spike», ela própria uma proteína causadora de problemas

Muitas das complicações observadas em pessoas com o COVID, incluem micro- coágulos, que se vão alojar em tecidos e órgãos vitais, como o coração ou o cérebro. Por sua vez a formação desses coágulos, em particular em vasos sanguíneos, provoca a resposta do organismo conhecida por «Antibody Defense Enhancement»,  ou seja, os anticorpos do organismo vão atacar as próprias células e tecidos exibindo à superfície a tal proteína spike, causando hemorragias, coágulos, etc.

Sendo as coisas claramente assim, aquilo que dizem ser uma atitude anticientífica, nos que recusam a vacinação, não o é: Trata-se duma muito racional avaliação dos riscos inerentes, que não são justificados por uma infeção que pode ser prevenida, numa certa medida, que pode ser tratada por protocolos seguros, bem estabelecidos e comprovados (existem vários tratamentos: à base de ivermectina - que a Merck e Pfizer agora querem comercializar - mas também usando hidroxicloroquina, ou ainda os anticorpos monoclonais).

O mais grave disto tudo, é que uma parte significativa da população, incluindo médicos, não está consciente da monstruosa manipulação dos dados, não percebe que as pessoas difamadas são - muitas delas - pessoas com um profundo conhecimento de epidemiologia, de virologia, de medicina.

Aquilo que está a passar-se tem a ver com a tentativa desesperada dos poderes políticos de ocultarem o enorme fiasco da sua abordagem da epidemia de COVID, por um lado. Mas, por outro, estão cientemente a instalar os instrumentos, as condições, o aparato administrativo e repressivo, assim como a governação por decreto  (por oposição a leis discutidas e votadas nos parlamentos). 

Com efeito, eles sabem todos que está a abater-se a maior crise das nossas vidas, não somente crise financeira, como crise económica e com profundas repercussões nas sociedades. Vai haver fome, desespero; logo, as forças de repressão dos Estados vão exercer-se sobre as pessoas que se revoltam, as pessoas conscientes do que está a ocorrer e que não se acobardam. A inflação vai destruir a vida de muitas pessoas. O que vai acontecer é, não apenas o empobrecimento devido à enorme carestia, mas também o efeito dominó da destruição de muitos postos de trabalho, aumentando brutalmente a taxa de desemprego. Os Estados e seus agentes estão a preparar-se para isso. Faz parte da sua estratégia, ocultar, desviar a atenção das pessoas. Tudo o que seja dividir para reinar vai ser usado, como já tem sido. As medidas repressivas irão continuar e com maior força, à medida que a crise se for agravando. 

Dada a disparidade de forças em presença, não acredito num desfecho favorável para o povo: Receio que ocorra um longo período de recuos em termos sociais, de liberdades e civilização, em especial, nos países que se orgulhavam de viver em democracia. Os direitos nominais, consagrados nas constituições e nas principais leis vão continuar no papel, mas serão letra morta, devido ao instaurado estado de exceção permanente.

NOTA1: Veja o caso da Irlanda, vacinada a 93 %

NOTA 2: Veja a Alemanha a copiar as medidas da Áustria

NOTA 3: Nos vacinados 9 vezes mais provável hospitalização por COVID