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domingo, 19 de janeiro de 2025

ANTESTREIA DO CONSULADO TRUMP

As ameaças de compra da Groenlândia, de reocupação do canal do Panamá e anexação do Canadá como 51 º Estado dos EUA, são bluffs ... 

A manha consiste em fazer alarido, revelando «planos» extravagantes, para estar em «posição de força» aparente, aquando de negociações no futuro próximo. Mais exatamente, aparentar uma força que os EUA já não possuem, para forçar as soluções que interessam ao Império do dólar, perante adversários e aliados / vassalos.  

Também serve para desviar a atenção dos media e do público, em relação ao  falhanço monumental da estratégia do caos do império EUA: 

- A total derrota militar da OTAN, na Ucrânia; a óbvia colaboração na destruição da Síria e instalação de um governo da Alquaida e suas ramificações regionais; e co-responsável, com o governo sionista, pelo genocídio em Gaza, martirizando o povo da Palestina e dando «luz verde» a uma sucessão de invasões e assassinatos em vários países do Médio Oriente.

Veja a citação abaixo, do diálogo entre Nima Alkhorshid e Michael Hudson, em transcrição de Yves Smith no blog «naked capitalism»:

MICHAEL HUDSON: [...] He’s following the same advertising agency that George W. Bush used when he hired an advertising agency to say, “How can we convince the American people that we need to go to war in Iraq?” And they said, “Well, you want to claim that Iraq’s threatening us with weapons of mass destruction.” No truth at all, but it’s the old Joseph Goebbels idea that you can always get a population behind you saying that you’re under threat and it’s national security. So that’s sort of how Trump is dealing with the domestic audience. Almost all of the speeches are aimed at the domestic American audience, not at Greenland or other countries, not even at the European Union or Denmark that has Greenland as a protectorate. What he said is, “You have raw materials that we want. You can give us naval control. And if you don’t give it to us, we don’t want to have to use force.” [...]