Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

O IMPÉRIO «WOKE» QUANDO O MOVIMENTO PELA JUSTIÇA SOCIAL CONFLUI COM O NEOCONSERVATISMO


 Esta conversa em profundidade ajuda a compreender como a esquerda (pelo menos, a institucional) tem sido cooptada. 
Não se aplica apenas aos EUA. A influência estende-se muito para além do público e da política interna americanos. 
Muita da chamada «esquerda» europeia está completamente capturada e funciona dentro dos moldes mentais do chamado intervencionismo «humanitário». 
O crime de guerra na Jugoslávia, em 1999, onde a NATO levou a cabo um ataque não motivado, contra um país que não atacou nenhum dos seus membros, foi o ato inaugural do imperialismo, na sua nova fase: 
- As intervenções «humanitárias» sucederam-se durante vinte e poucos anos, após aquele ato bárbaro contra a ex-Jugoslávia: Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Iémen, Ucrânia, e os vários golpes e tentativas de golpes em todo o mundo para derrubar governos que não agradavam ao estado profundo neocon.

2 comentários:

Manuel Baptista disse...

A corrupção, a podridão moral, a negação da mais elementar justiça sobressaem, no Império woke, se pensarmos que os «combatentes pela justiça» e «pelos direitos de minorias» estão notoriamente ausentes, no combate pela liberdade de expressão e para libertar Julian Assange:
https://consortiumnews.com/2022/07/11/craig-murray-the-film-about-julian-assange/

Manuel Baptista disse...

Entretanto, a Rússia, a China e os BRICS estão a aprofundar relações económicas a todos os níveis, incluindo novo sistema de pagamento internacional e uma nova divisa de reserva ao nível mundial, resultando de um cabaz de divisas dos BRICS. Nada disto é noticiado, ou posto em relevo pela media ocidental, pelo que muitas transformações importantes passam despercebidas ao público. Consulte:
https://quoththeraven.substack.com/p/russia-and-china-officially-announce