A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

domingo, 16 de outubro de 2016

DYLAN NOSTALGIA - OU TALVEZ NÃO?




Este - o dos anos 60-  é o Bob Dylan que eu prefiro. Rebelde, mas com uma causa: A liberdade de se exprimir, de denunciar as injustiças e de apontar quem são os irmãos e irmãs e denunciando os opressores. 

 Porém, não era um canto diretamente incitando a uma qualquer ação política ou a uma determinada mobilização cívica. Apesar de preservar as suas letras do imediatismo, Bob Dylan esteve engajado na luta pelos direitos cívicos, nos anos 60.

Nunca tive dúvida, quando ouvia uma canção de Bob Dylan, de que estava escutando um grande poeta, uma pessoa de corpo inteiro, com a sua própria posição que não impunha mas que não escondia. 

Quanto a mim, isso é o mais subversivo que se possa imaginar: não se impõe um padrão de comportamento ou de opinião, deixa-se os outros se posicionarem, mas não se abdica de dizer o que nos vai na alma!

 Seja como for, parabéns Bob! os teus inúmeros auditores e leitores, não precisam de qualquer validação «nobélica» para apreciar a tua arte forte e verdadeira. Mas sabe bem termos «o nosso» Nobel... 

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

Um centro dedicado à obra de Bob Dylan é hoje (10-05-2022) inaugurado em Tulsa, Oklahoma.
https://www.npr.org/2022/05/09/1097540966/a-center-dedicated-to-bob-dylan-prepares-to-open-in-oklahoma?t=1652207370629