A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime hitleriano. Na verdade, são os palestinianos os mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade em basear a política em dados étnicos ou «rácicos». A política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e inúmeros documentos oficiais em todos os países (incluindo Israel).
A alegria de viver de um Vivaldi, conjugada com a sabedoria de um Bach, transparecem neste concerto, extraído da célebre recolha de «Música para a Mesa». Este concerto é, para mim, dos melhores de Telemann.
Ele era amigo (e não um rival) de J. S. Bach. A sua amizade significava muito para ambos; havia mesmo uma relação familiar, pois Telemann foi o padrinho de Carl Philip Emmanuel Bach.
Sendo um compositor prolífico, as suas composições não poderão ser todas de nível altíssimo; porém, em vida, ele foi muito célebre e apreciado, mais que seu amigo e «cantor» (director) da Escola de São Tomás em Leipzig
Por que razão Telemann não é colocado lado a lado de J. S. Bach ou de G. F. Haendel, outros grandes compositores barrocos, pelo grande público? Não é devido ao desprezo dos musicólogos, nem dos intérpretes de música barroca: hoje em dia, muitos reconhecem que os três compositores são igualmente importantes.
Talvez a inércia ou o conformismo levem as pessoas a escolher - em disco ou em concerto - o que já é arque-conhecido, em detrimento de outras obras geniais, mas menos divulgadas. Perante isto, tanto músicos como editoras, reforçam a execução em concerto ou a gravação do que seja mais famoso neste reportório, para terem maiores receitas.