Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

VERDADE BRUTAL #1 , #2 e #3

 (aviso: quem não tiver sentido do humor, abstenha-se de ver os vídeos)






Uma sociedade só possui liberdade de expressão se os pontos de vista que não agradam à maioria/aos poderes, não forem censurados ou excluídos dos meios de expressão (nos dias de hoje, são não somente os jornais e programas de rádio e tv, como as chamadas «redes sociais»)
O #1 da série foi CENSURADO no Youtube, mas pode ser visualizado neste link: 
 

quinta-feira, 26 de julho de 2018

OS «FAANG» PARTEM OS DENTES; RETRACÇÃO DOS MERCADOS ACCIONISTAS

«FAANG» é um acrónimo para designar as 5 companhias - FACEBOOK, AMAZON, APPLE, NETFLIX e GOOGLE - que têm feito subir os mercados de maneira vertiginosa, por vezes, sendo estas cotações mirabolantes mantidas graças a dois factores: Por um lado, a constante impressão monetária pelos bancos centrais, que se traduz por um juro praticamente de zero para grandes actores (os grandes bancos e grandes empresas multinacionais). Por outro, os dirigentes destas grandes corporações têm, constantemente, feito as mesmas comprar grandes quantidades dos seus próprios títulos, uma prática completamente falseadora das cotações e que esteve proibida até ao princípio deste século...
Agora a perda de cerca de 25 % (19% durante o período da manhã) de Facebook, significa que cerca de 120 milhares de milhões de dólares foram-se, desapareceram, à velocidade dum click! Esta perda num único título pode ter sido a maior perda diária em toda a história das bolsas. 
Quanto aos restantes, é uma questão de tempo, talvez mesmo muito pouco...  O caso mais absurdo é da Netflix, a qual tem perdido dinheiro, ano após ano e, no entanto, a sua cotação bolsista tem subido constantemente. Esta situação implica que haja um «esquema de Ponzi», pois a empresa que tenha essa prática de auto-compra das suas acções está a desviar o dinheiro disponível para investimento, que poderia utilizar para melhorar, inovar, expandir o seu negócio. Em vez disso, as empresas queimam dinheiro, ao fazerem auto-compras das acções, que apenas servem para aumentar os bónus dos seus gestores de topo. 
Quando as pessoas se aperceberem do artificialismo de tudo isto, vão vender, em pânico, sem que se possa prever o limite da quebra. Durante meses, os índices bolsistas (incluindo o mais importante, o Dow), flutuaram ou subiram, apenas graças a estas FAANG. Isto significa que a quebra destas será o descalabro de toda a construção artificial que se tem mantido graças ao dinheiro gratuito (para os grandes, apenas!) promovida pelos bancos centrais. 
...E por falar em bancos centrais, um dos maiores detentores de acções da facebook (exterior à empresa) não é outro senão o Banco Nacional Suíço (o Banco Central suíço). 
Nada, em princípio, deveria justificar a compra de activos como acções (títulos de propriedade de empresas) por entidades que, mesmo não sendo públicas, têm um papel estatutário de reguladores dos mercados, de supervisionarem todas as actividades bancárias e financeiras de um país. 
A característica mais certa de uma bolha, seja ela qual for, é que acaba por rebentar. Estamos a assistir ao princípio disso. 
                              
As valorizações têm estado completamente fora da realidade, com 20 ou 30 vezes acima da avaliação do valor real das empresas. As cotações terão que descer para valores abaixo do valor real dessas mesmas empresas, para se tornarem de novo interessantes enquanto investimento.
Com o «quantitative tightening» nos EUA, ou seja a venda de activos da «Fed» (A Reserva Federal, o Banco Central dos EUA), assim como uma subida progressiva dos juros para níveis mais próximos da normalidade histórica, já não vai ser possível as FAANG (e outras empresas cotadas) continuarem o seu jogo de auto-compra. 
A única incógnita é até que ponto este «crash» nas bolsas irá contagiar a economia real, não apenas as actividades financeiras, especulativas...