Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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domingo, 18 de março de 2018

PAUL ROBESON, A VOZ INOLVIDÁVEL

Paul Robeson (1898- 1976) continua a ter imensos cultores, devido à  qualidade da sua voz, pelo esmero e bom gosto das suas interpretações. Conheço versões das peças abaixo por outros interpretes, mas não tenho dúvida, pelo menos nestes casos, que prefiro a interpretação de Paul Robeson. Não é esta avaliação ditada por nostalgia ou pelo prestígio; este cantor tinha uma voz excepcional e grande capacidade expressiva.


«Mood Indigo» O clássico dos clássicos do blues, pelo célebre cantor negro de ópera, que por ser membro do partido comunista, foi perseguido e proibido de cantar no palco e cinema, na «democracia» dos EUA.



«Joe Hill»: era um organizador do sindicato revolucionário IWW, assassinado pelos capangas dos patrões. 


                          

«It aint necessarily so»: Esta é uma das canções de «Porgy and Bess» (de George Gershwin). Como muitas outras passagens da famosa ópera, foi inúmeras vezes interpretado pelos mais variados cantores.


                          

«Deep River»: Um espiritual negro que Paul Robeson interpreta de forma poderosa.