AS BELEZAS HARMÓNICAS E MELÓDICAS DESTAS DUAS SÉRIES DE «IMPROMPTUS» (SIGNIFICA IMPROVISOS) SÃO PARA SER OUVIDAS NA ÍNTEGRA, OU UMA PEÇA DE CADA VEZ, MAS SEMPRE COM O MÁXIMO DE CONCENTRAÇÃO.
São peças de música transcendente - não se comparam com nada que tenha sido composto anteriormente. Não por o estilo ou sua construção serem impossíveis de classificar. Na realidade, podem servir como exemplo do piano romântico no seu auge. Aquilo que é único, é o seu discurso íntimo e sincero que convida a uma interiorização.
Aconselho-vos portanto, se não tiverem tempo ou paciência, a não ouvir estas peças!
Caso contrário, dediquem a vossa atenção totalmente. Não é tempo perdido, mas inteiramente ganho!
Chloe Jiyeong Mun atinge - de chofre - o «top» das interpretes, pela sensibilidade e perfeição técnica conjugadas.
Ela oferece as condições para usufruímos da plena sensualidade auditiva e da beleza suprema: O que não é de pouca monta, pois estas peças, ditas «de improviso», são de uma elaboração subtil e de muita exigência técnica. A sua interpretação é, pelo menos, tão excelente como a de outros grandes interpretes que tenho ouvido.
Um prodígio de maestria, para o prodígio da composição de Schubert!
F. Schubert
4 Impromptus, D.899 (1827)
4 Impromptus, D.935 (1827)
No.1 in C minor
No.2 in E flat Major
No.3 in G flat Major
No.4 in A flat Major
No.1 in F minor
No.2 in A flat Major
No.3 in B flat Major
No.4 in F minor