O IMPOSTO SOBRE PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO DITO DE
«LUXO» É UMA MENTIRA!
A causa apontada deste imposto é «fazer pagar os muito ricos»: mas os muito ricos têm o seu capital principal em off-shores!
Em Portugal, os bancos TODOS proporcionam a quem tiver muito dinheiro (não importa como foi enriquecido!) abertura de contas em «filiais» nos diversos «paraísos fiscais».
Deixem-se de fitas, este imposto destina-se a tapar à custa dos tostões da classe média (sempre ela) os buracos deixados nas contas públicas pelos dinheiros dos contribuintes INVESTIDOS em salvar os bancos, enquanto os responsáveis pelas suas atividades criminosas nem sequer têm qualquer mandato judicial.
Ai, que triste país este!
POLÍTICA DE VERDADE APLICADA AO IMOBILIÁRIO
SERIA ISTO:
Precisamos de uma verdadeira lei do imobiliário social. Uma lei que puna os que deixam ao abandono casas, prédios inteiros, terrenos urbanos. Eles pagam quase nada de IMI e vão continuar a pagar quase nada, de acordo com a proposta de lei em discussão.
O que precisamos é de uma lei que diga: ou restauram e põem no mercado de renda ou venda, ou estes prédios abandonados são expropriados pela autarquia.
Tínhamos uma data de obras com consequente reabsorção do desemprego operário!
Pensem nisso!
A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
APRESENTAÇÃO DOS «CADERNOS SELVAGENS» Nº3
SÁBADO 24 DE SETEMBRO PELAS 18.30.
(HAVERÁ JANTAR VEGETARIANO A SEGUIR - PRECISA SE INSCREVER EM FABRICA.DE.ALTERNATIVAS@GMAIL.COM)
Apresentação dos Cadernos Selvagens nº3
Na sequência da apresentação do 1º Nº dos Cadernos Selvagens – A Grande Ilusão, de Manuel Banet Baptista, e do debate sobre o tema «Escola sem Muros», em que também participou o João Mendes, a Fábrica de Alternativas vai servir de palco para a apresentação do Nº 3 dos Cadernos Selvagens.
Nesta edição, há rubricas tão distintas como contos/crónicas, prosa poética ou reflexões, que, sem pretensiosismo, queremos partilhar convosco.
O Manuel Banet Baptista, a Naná Rebelo e o João Mendes, co-autores desta edição, lançam-vos este desafio de falar “à desgarrada” e podem sair conversas interessantes, em jeito de tertúlia. Pese embora o facto de que as tertúlias estão na moda, e nós por cá não gostamos muito de modas, faz sempre bem a partilha de ideias e dar vida ao ditado que diz «as conversas são como as cerejas».
Venham ouvir contos, venham trocar ideias, venham participar no fabrico de novas ideias.
Às 20 horas haverá jantar vegetariano. Reservas para o mail
fabrica.de.alternativas
até sexta-feira dia 23.
Na sequência da apresentação do 1º Nº dos Cadernos Selvagens – A Grande Ilusão, de Manuel Banet Baptista, e do debate sobre o tema «Escola sem Muros», em que também participou o João Mendes, a Fábrica de Alternativas vai servir de palco para a apresentação do Nº 3 dos Cadernos Selvagens.
Nesta edição, há rubricas tão distintas como contos/crónicas, prosa poética ou reflexões, que, sem pretensiosismo, queremos partilhar convosco.
O Manuel Banet Baptista, a Naná Rebelo e o João Mendes, co-autores desta edição, lançam-vos este desafio de falar “à desgarrada” e podem sair conversas interessantes, em jeito de tertúlia. Pese embora o facto de que as tertúlias estão na moda, e nós por cá não gostamos muito de modas, faz sempre bem a partilha de ideias e dar vida ao ditado que diz «as conversas são como as cerejas».
Venham ouvir contos, venham trocar ideias, venham participar no fabrico de novas ideias.
Às 20 horas haverá jantar vegetariano. Reservas para o mail
fabrica.de.alternativas
até sexta-feira dia 23.
domingo, 18 de setembro de 2016
MANUELA CARMENA: "UM ERRO É TAMBÉM APRENDIZAGEM"
«Gosto muito de falar de que os sucessos nascem sempre de erros...Não existe nada que acerte logo à primeira no alvo; temos de nos habituar à ideia de que em política temos de trabalhar com o erro e o sucesso. No entanto, habituaram-nos a um discurso político que vê o erro como um fracasso. Não; um erro é uma aprendizagem, também na política.»
Manuela Carmena, presidente do Município de Madrid
A ENTREVISTA «VALE O SEU PESO DE OURO», APENAS RECOLHI ESTAS PALAVRAS OU «PEPITAS» DE SABEDORIA ACIMA PARA INCITAR O LEITOR A VÊ-LA E OUVI-LA NA ÍNTEGRA...
domingo, 11 de setembro de 2016
O IMBRÓGLIO APPLE - IRLANDA
Como é que a Apple acaba
por ser taxada com uma astronómica soma devida por impostos atrasados e seus
juros?
Simplesmente porque a
Irlanda, desleal em relação a seus parceiros da EU, aceitou que a Apple fosse
considerada como «não residente» para efeitos de impostos, mas mantendo-se como
«residente» no que toca a recebimento dos lucros de todas as suas sucursais
europeias.
- Assim, a Apple, com a colaboração da Irlanda, teve de pagar apenas 0.04% (sim!) da exportação dos seus
lucros, em vez de 12.5%!
Mas, como de costume, a media corporativa, em vez de nos
dar os factos, os duros factos, vem com manchetes sensacionalistas, para nos vender essas pseudonotícias que apenas
são a espuma dos dias, mas que têm como efeito pernicioso e desejado justamente…
a ocultação dos FACTOS!
… Aprendi a realidade do enredo Apple-Irlanda ouvindo o
excelente show do «Max Keiser report», na RT.
sábado, 10 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
ALEGRIA DE VIVER - piano e percussões com Yuja Wang e Martin Grubinger
Ritmo, verdadeiro ritmo, percussão criativa, fusão de músicas do mundo e tudo isso na perfeição!
A POESIA ESTÁ NO OLHAR
Meu tio-avô, Édouard Honoré Gandon, pintou este quadrinho, talvez por volta dos anos 50, do século passado. Ele tem-me acompanhado, como que a lembrar-me, permanentemente, como são maravilhosas as coisas mais simples:
- Repare-se nesta fruta, um tomate e uma maçã, um copo de vinho tinto e uma toalha branca parcialmente arredada... Tudo o que há de mais banal, porém, como não ficarmos maravilhados perante tanta arte?
- É que ele nos diz - ontém, hoje e sempre - que as coisas mais simples são as mais belas... e que as coisas às quais não damos grande importância, as coisas familiares, banais, podem ser fonte de uma inesgotável soma de prazeres.
- Afinal, o que diziam os epicuristas? Para Epicuro, pão, umas fatias de queijo de cabra e uns copos de vinho, eram a substância do melhor banquete. Nada mais do que isto como manjar do corpo. Quanto ao espírito, a companhia de amigos com uma conversa animada e agradável, enquanto comemos... que mais queremos nós da vida?
Não podia estar mais de acordo com Epicuro, tanto mais que a filosofia silenciosa dos quadros de Édouard Gandon me tinham preparado, desde pequeno, para o prazer das coisas mais simples, do nosso entorno mais banal.
É pela educação do olhar que ocorre a interorização da noção de belo e portanto, da beleza que existe no nosso entorno imediato.
A beleza está afinal NO OLHAR. Está DENTRO. Nós somos a beleza do mundo, porque - na verdade - é nosso olhar que lhe confere beleza. A beleza não reside nas coisas, nos objectos, mas antes na nossa visão.
Haverá maior consolo? Se compreendemos isto profundamente, veremos como a nossa vida se vai transmutar, mas sem ruído, sem espalhafato. As coisas simplesmente estão, existem por si próprias.
Tenhamos então a sabedoria de ser COMO AS COISAS QUE VEMOS.
Por volta de 1984, no volume de poemas «Estórias de Estar e de Ser», refletia sobre uma FILOSOFIA POÉTICA DO OLHAR.
Abaixo, dois textos do referido volume:
COISAS
Agora sei que nada me
move.
... o que se me afigura passível de explicação:
Primeiro,
devemos dizer que de nada vale contemplar o voo das aves se a sua nomeação
fizer com que esqueçamos este simples facto: os objectos, as coisas, são.
Segundo,
devemos considerar que o nosso olhar reflecte os contornos pela luz que recebe
e quem diz luz, diz sombra.
Terceiro,
não precisamos de filosofar a evidência do nosso olhar porque sabemos que é
subjectivo e – logo – fugaz.
Quarto,
de bem pouco nos custa cerrar os olhos do espírito ao que nos cerca, para que
não restem dúvidas de que “só vemos o que queremos ver”.
Agora sei que as coisas se movem.
... O meu
espírito está dentro da sua gruta e olha para o exterior:
Se as ideias fossem
anteriores às imagens, nunca saberíamos distinguir uma árvore, concreta, real,
da ideia de árvore, abstracta, metafísica.
Se as imagens não fossem, por virtude do espírito,
transponíveis em ideias, que cego poderia jamais aprender?
Se as coisas ficam quando me ausento de sua presença, então
não posso dizer que não existem independentemente de mim próprio.
(Mas então... para que certeza caminho, se a dúvida se
instala a par e passo do meu passeio através do mundo das coisas?)
ESTAR
Estar atento ao ouvido do vento.
Estar nas horas de se perder o tempo na memória do ser.
Estar por debaixo da pele ou estar em posição horizontal ...
de qualquer forma, estar em si.
Entende mais o silêncio quem vence o medo de Estar.
Não colhe os frutos verdes quem está deitado sobre nuvens.
Quem colhe os frutos verdes em cima do soalho azul, pode vir
em Novembro, Janeiro ou Abril ... mas estará sempre prestes a nascer.
Estar no berço de espuma, por cima do ruído, em troca de um
poema.
Estar em configuração astral dos olhos pouco fixos.
Estar no entrecruzar do desejo, sem que suba da carne o
relento sofredor.
Estar como maresia e como urze.
Estar em fiel dissonância com o resto do Capítulo Social.
Estar ouvindo as pancadas das artérias, ouvindo o fluxo do
sopro, ouvindo o caminhar do cristal.
Estar no centro ou estar na periferia, em todo o lado por
onde se caminha, estar centrado.
Estar para si, nos outros, estar nos outros para os outros.
Estar ausente, mas por amor do presente.
Estar na dádiva da flor ou do insecto.
Estar na estação de mover as mós do rio, de colher os frutos
das árvores, de estancar a sede dos poços,
Estar a si mesmo
Estar a sua estanquidade
Estar o Ser.
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