«Afinal, a COP26 é apenas exibicionismo político?
200 nações e cerca de 30 000 pessoas estão envolvidas na conferência da COP26 de Glasgow. «COP» quer dizer «Conference of Parties». As Partes assinaram o documento preparatório para a Convenção Sobre Mudança Climática da ONU. Este nome, COP26 é um nome de conveniência que poderia envolver qualquer número de «partes» de 2 até 200 nações. Para se estar em consonância com o PC (politicamente correto), deve-se seguir de perto e concordar com este grupo, dirigido por burocratas, que têm pouca consideração pelas consequências económicas das suas ações.
O propósito principal da COP26 é de reduzir a metade as emissões globais em 2030 e atingir um «zero-líquido» (captura de CO2 igual a emissões) em 2050. O Presidente da China não esteve presente, embora o seu país seja responsável por quase 30% das emissões globais. Os EUA estão em segunda posição, com 15 % de emissões mundiais de carbono.
Portanto, em Glasgow vimos uma mistura heterogénea de burocratas e de membros da elite voando em jets privados e jumbos, para dar sermão ao mundo sobre a eliminação da pegada de carbono em 2050.
Havia uns estimados 400 jets privados. Mesmo Di Caprio participou, para fazer baixar a temperatura.
O governo dos EUA precisou dum certo número de jumbos para transportar o exército de burocratas, do pessoal de segurança, além dum helicóptero e duma frota de potentes carros, para irem do aeroporto para a conferência. Tudo isto para bem do clima, claro.»
[EXCERTO DE ARTIGO DE EGON VON GREYERZ: