A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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quarta-feira, 12 de julho de 2017

ALIMENTAÇÃO E DOENÇA: O ALIMENTO COMO DROGA

A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA PADECE DE UMA GRAVE DOENÇA: A ALIMENTAÇÃO INDUSTRIALIZADA


Com a sofisiticação que conhecemos em medicina e biologia, pode-se medir no cérebro as respostas aos alimentos ou drogas em determinadas zonas e o efeito nestas, «remuneradas» com ondas de prazer (na realidade, neurotransmissores que ativam certos circuitos neuronais). São substancialmente parecidos, nos seus efeitos nos centros cerebrais do prazer, o sabor de um alimento açucarado e duma dose de droga (anfetamina, heroína, cocaína, cannabis, etc) 

Os industriais da alimentação jogam com um cocktail de moléculas, não apenas para obterem «sabores», mas também para conseguirem a adicção do cliente. 

                  

A Radio Canada apresenta um video de grande interesse para a saúde pública. Os médicos e pessoal de saúde confrontados com os maus hábitos alimentares da população (pelo menos em Portugal) costumam responder com aquilo que é de mais fácil aceitação para o público... tomar um medicamento, um comprimido para isto e para aquilo... 
O problema é que isto funciona objectivamente como reforço do comportamento adictivo, pois «desculpabiliza» o paciente em relação à quantidade e à qualidade do alimento ingerido. 

Tomando exemplo de mim próprio: há uns anos tive a notícia desagradável de sofrer de hipertensão e de ter de fazer tratamento sob pena de ter um ataque cardíaco. 
Receitaram-me estatinas, que eu tomei durante algum tempo. Mas as estatinas interferiam com outro medicamento que eu tomava regularmente (e não podia deixar de tomar). 
Por isso, em vez de continuar com as estatinas, decidi fazer uma  dieta rigorosa, limitando a ingestão de gordura animal, de acúcares, de gordura vegetal hidrogenada... 
Sem extremismos, tornei-me «vegetariano» a 80%, ou seja, ainda como carne e peixe, mas em proporção diminuta... 
Consegui não apenas sobreviver mas viver melhor, com tensão arterial normal e sem quaisquer drogas para baixar a tensão. Mas tive de exercitar a vontade, não comer em cafés e pastelarias a não ser em circunstâncias indispensáveis, ir muito pouco a restaurantes e, nestes, escolher os pratos com rigoroso espírito crítico...
As pessoas deviam deixar de seguir o seu «instinto» e educarem o seu paladar, para apreciar a subtileza dos sabores de frutas e legumes, a sua enorme variedade, evitarem certo tipo de cozinhados, os fritos - por exemplo - muito saborosos mas desastrosos em termos de saúde, etc. 
O «instinto» é o resultado de milhões de anos de evolução biológica: pode ter ainda um valor de sobrevivência para muitas situações, mas noutras, é desencadeador de resposta comportamental muito inadequada. 
É caso do seguinte reflexo, instalado há milhões de anos: «comida doce = a boa comida»