Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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sexta-feira, 12 de maio de 2017

DIXIT DOMINUS (RV 594) DE VIVALDI



Vivaldi foi e é um grande músico injustiçado. 
A sua fama, junto do grande público, resume-se apenas às «Quatro Estações» que, de tanto interpretadas e gravadas, perderam todo o impacto no auditor; um efeito de saturação. 
Pelo contrário, a sua música sacra, assim como um grande número de árias de ópera, são de uma beleza inultrapassável mas, lamentavelmente, até há poucos anos, raramente ouvidas em concertos ou gravadas em disco*

O «Dixit Dominus» é um salmo tradicionalmente usado no ofício de Vésperas, mas também na cerimónia de ordenação de um sacerdote (tu es sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedech**), na Igreja Católica

Esta versão, com a sua longa introdução «Cantat in Prato» é muito bela. Tem a pompa toda associada ao rito católico. 

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* Esta gravação, dirigida por Angelo Ephrikian, é estreia mundial, datada de 1967.

** Thou art a priest for ever after the order of Melchizedek