A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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quarta-feira, 22 de março de 2017

CERTIDÃO DE ÓBITO DA «UNIÃO» EUROPEIA

Tanta indignação na Internet sobre as declarações do presidente do eurogrupo! 

Eu penso que há males que vêm por bem, pois ele apenas vozeou aquilo que muitas pessoas pensam, na Holanda e noutros países do Norte europeu. 

A boa consciência dos que usufruem de bem-estar material, aliada à completa ausência de moral, ou até de uma lembrança disso, faz um certo número de pessoas pensar que os do Sul, se estão mal, é porque foram «preguiçosos», «irresponsáveis», etc. 
O atraso mental que revela esta falta de inteligência e de humanismo, este simplismo racista e xenófobo, contradiz a própria tradição cultural dos seus países, em larga medida. 
Os demagogos políticos precisam de se mostrar próximos do «sentir popular», mesmo quando isso (ou sobretudo isso ...) implica uma justificação das teses da extrema-direita.

Nada resta da «União» Europeia: Djisselbloem passou portanto (inadvertidamente) a certidão de óbito dessa fantasia neo-liberal, que já custou demasiado aos povos do Sul e que, na verdade, não favoreceu a população trabalhadora do Norte, mas apenas e somente as classes privilegiadas.