Sonhos inacabados embotaram a memória
deste imóvel viajante de viagens estelares
Arrastando ilusões entre fantasmas irónicos
destroço de barca encalhada em praia remota
Cego contando contos à criança sábia
em dias iguais confundindo os passos
Ou voando com as aves migratórias
sobre horizontes em brasa de ocaso
Cumprindo a promessa de peregrino
de ir por bosques, rios e mares, sempre
pela senda sem parar, até ao seu destino
Coração e alma nus, na ficção do real.
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As poesias de Manuel Banet publicadas neste blog desde o início de 2024, até ao presente:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/opus-vol-iii.html
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