Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

TOTENTANZ - LISZT intérprete VALENTINA LISITSA



          Uma gravação da grande intérprete do reportório clássico e romântico, Valentina Lisitsa

A dança macabra ou dos mortos (Totentanz) é um tema bem conhecido da iconografia medieval.

              File:Historisches Museum Basel Totentanz 25102013 A.jpg
As damas, os nobres, os plebeus, os clérigos, os camponeses, os comerciantes, até mesmo os reis, os imperadores e os papas, são todos eles arrastados numa dança frenética, com esqueletos dançantes.
Nas épocas em que a morte fazia grandes colheitas, devido às guerras, as epidemias, às fomes, estas danças macabras lembravam a todos que quaisquer que fossem sua riqueza e estatuto social, podiam ser requisitados pela Morte em qualquer momento, para participar na dança...

Liszt utiliza, entre outros, o tema do «Dies Irae»  da missa de Requiem. A sua composição obviamente descritiva é também uma peça arrojada, mesmo para ouvidos do século XXI. 
A intérprete Valentina Lisitza demonstra um grande controlo e subtileza, numa peça muito difícil tecnicamente. 

Gosto de ouvir com atenção este «monumento da música».

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