(*HAVING YOUR SKIN IN THE GAME)
Eis um ponto muito importante, a razão pela qual eu não tenho a mínima consideração por certas pessoas, que se arvoram em defensoras de ideias... as quais, nalguns casos, até compartilho!
... é que elas não dão o corpinho ao manifesto, como explica Taleb, aplicando esta noção aos intervencionistas...
Seja-me permitido ilustrar o assunto dando o exemplo contrário:
Yuja Wang, o maestro e os músicos da orquestra que interpretaram magistralmente este concerto para piano de Mendelssohn e o próprio compositor... deram o corpinho ao manifesto:
Com efeito, como poderiam eles fazer de outro modo? Expõem-se à critica, aos aplausos ou pateada do público, estão vitalmente dependentes do que fazem e de como o fazem.
Não tenho nenhuma hesitação em dizer que os admiro e respeito muito acima de outros contemporâneos: políticos, opinadores, académicos, generais, «CEOs», etc. Mesmo os artistas com talento bem mais modesto que os exemplos aqui escolhidos são superiores, moralmente, aos que - desde um lugar seguro - comandam as tropas, no sentido próprio ou figurado.
1 comentário:
Este concerto para piano de Mendelssohn, interpretado de forma tão criativa, é para mim, um momento de refúgio no belo, na imensidão da alegria da música que brota da alma. Escrito em 1830-31, tem a mesma força e alegria como se acabasse de sair da pena do compositor, as obras-primas são intemporais!
Enviar um comentário