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Destes dois aviões eram do recente modelo da Boeing, 737-8 MAX. O acidente mais recente, de Domingo 10 de Março, corresponde ao voo de Addis Abbeba para Nairobi, pelas Ethiopian Airlines, causando 157 mortes, sem sobreviventes. O anterior acidente com este modelo de avião de transporte de passageiros ocorreu no mar de Java, em Outubro do ano passado.
Abaixo, pode-se ler algumas observações dos peritos (retirado de notícia de newser):
- A analista de aviação Mary Schiavo considera «Altamente suspeito». «Temos um modelo de avião recém-estreado que caiu duas vezes num ano. Isto soa o alarme na indústria de aviação, porque simplesmente isto não tem antecedentes."
- Controlos automáticos: os investigadores vão querer saber se o sistema de voo automático do 737 obrigou o avião a descer a pique. O relatório preliminar do acidente no Mar de Java sugere que os pilotos não conseguiram saber como contrariar o sistema.
Verificou-se que o avião da companhia etíope, antes de se despenhar, se terá comportado como se estivesse na «montanha russa», causando náuseas aos passageiros.
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Entretanto um número considerável de companhias aéreas interditam a utilização de aviões deste modelo, entre eles a China, o Brasil e Singapura... entre vários.
A 12 de Março, o blog Zero Hedge publicou a lista das companhias aéreas que possuem Boeings 737 e quais aparelhos estão em uso, e quais estão estacionados.
(tabela abaixo copiada de Zero Hedge)
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Algo muito estranho se passa com este modelo da Boeing, pois os novos modelos de aviões de passageiros, em particular, têm vindo a oferecer mais e mais garantias de segurança, na competição para obterem fatias de mercado maiores. Não esqueçamos que as companhias aéreas (e não apenas os fabricantes de aviões) são responsáveis pelos desastres e as indemnizações às vítimas podem atingir somas astronómicas. Note-se que a indústria aeronáutica dos EUA tem perdido muitos segmentos do mercado, em particular para a AIRBUS e outros.