LADRÕES DE COFRES

LADRÕES DE COFRES: O saque dos bens dos bancos centrais é especialidade dos «civilizados» EUA, quando ocupam um país. Fizeram isso no Afeganistão em 2001, no Iraque 2003, na Líbia em 2011. Na Ucrânia, dias após o golpe de Maidan (2014), puseram «a salvo» as reservas de ouro de Kiev, algures num cofre-forte dos EUA. Os britânicos também confiscaram há alguns anos, o ouro do Banco Central da Venezuela, depositado na LBMA sob o pretexto falacioso de que Guaido (e não Maduro) seria agora o legítimo presidente da Venezuela!
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

LISZT: VALSA DE MEFISTO e SINFONIA

                                     
                                        A grande qualidade de Valentina Lisitsa neste video

Pode-se apreciar a peça de Liszt (ver a notícia descritiva por baixo do vídeo) usufruindo a música por si mesma. 
Pode-se também evocar o drama do Dr. Fausto, uma das grandes narrativas lendárias do nosso tempo. Com efeito, se foi inventado ou adaptado de várias lendas populares por Marlowe, é algo intemporal, pois tem aquela vida própria dos grandes mitos que se podem adaptar a cada época. 

Uma das leituras mais marcantes da minha juventude foi o romance de Thomas Mann, uma adaptação da história de Fausto ao século vinte, pondo em cena personagens que são a síntese de muitos destinos individuais. 


                                         3º andamento da Sinfonia «Fausto» Hungarian State
                                         Concert Orchestra; János Ferencsik.

Mas o mito de Fausto pode igualmente ser associado a este princípio de século XXI: o mito de uma juventude eterna nunca foi tão espalhado. Pense-se no faustiano pacto de certos biólogos, que tentam - a todo o custo - conseguir a ruptura das fronteiras naturais da vida, tendo como objectivo final a vida humana. 

Igualmente, é neste capitalismo depredador, em fim de percurso, que são propostos «pactos com o diabo» a todos os que ele esteja interessado em seduzir. 
Nunca o poder do dinheiro foi tão grande, nunca foi tão férreo o seu reino, a meu ver. 
No futuro...
- ou se extingue a «lei» da sociedade baseada no dinheiro, tornando possível o florescer duma humanidade não desfigurada no seu âmago, 
- ou será a perda total do que resta desta civilização, transformando-se num mundo dominado pela oligarquia mais despiedada que possa existir e onde o resto da humanidade será escravizada.