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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

GEORGE GAMON: vai haver censura generalizada?


Tenho acompanhado os vídeos de George Gamon. Embora muitas coisas me separem dele, gosto de ver como ele aborda os assuntos de economia. Ele é realmente um «rebelde», se por esta expressão designamos alguém que está em total desacordo com os ditames da política, com as falácias da media corporativa e que afirma as suas convicções, sem prestar vassalagem, seja a quem for. 
Não comungo com a sua visão de um capitalismo idealizado, mas também não vejo (podem existir e eu não os conhecer) críticos anticapitalistas, capazes de por o dedo na ferida, de mostrarem realmente o que se está a passar nos mercados, nas esferas do globalismo ou na economia do dia-a-dia. 
Neste vídeo, ele lamenta o estado de enorme incivismo que se pode observar na sociedade. Não é apenas característica da sociedade dos EUA, de hoje: este incivismo tornou-se a consequência inevitável, não da pandemia, mas das medidas governamentais de confinamento e outras, que têm levado a tantas disfunções sociais e psíquicas. 
As pessoas, fora do contacto com outros humanos, apertadas em suas «gaiolas», rapidamente desenvolvem uma grande dose de frustração. Não importa que lhes forneçam meios de subsistência e até algum divertimento. A essência dos humanos passa pelo relacionamento recíproco.
Queria aproveitar este vídeo para alertar mais uma vez para a necessidade de reforçarmos as nossas ligações na família, com os amigos, com os colegas, com os vizinhos. Estamos ainda a tempo de remediar, de restabelecer uma saudável convivência, um equilíbrio dentro de nós próprios e com os outros. 
Sem esta viragem, todas as soluções que se queira imaginar, na política, na economia, etc., ficarão carentes de sentido, mesmo que em abstrato sejam «bem pensadas». O tecido social é como um tecido do nosso corpo. Cada célula individual contribui para a coerência do todo. Não somos unidades intercambiáveis, nem somos robots. A nossa felicidade depende totalmente dos outros. Não há maneira de sermos felizes se mergulhados num ambiente de infelicidade. 

É bem conhecido que a alegria, o riso, são contagiosos. Porquê?
- Porque temos isso dentro de nós, de nos sentirmos atraídos pelo que nos dá prazer. Quando reagimos a qualquer situação rindo ou sorrindo (espontaneamente) estamos a dar «uma injeção» de hormonas do prazer em centros do nosso cérebro. Quando a hilariedade e o bom humor se espalham num grupo de pessoas, é como se estivessem todas sob o efeito desta «injeção». 

A melhor arma que temos, é sermos mais humanos, mais carinhosos, uns para com os outros. Mais solidários no sentido verdadeiro, mais disponíveis para partilhar, para celebrar os bons momentos. Não precisamos de nos confrontar permanentemente às coisas más, que nos vêm de fora. Fazê-lo não é sensato, nem produtivo. 
Estarmos atentos ao que se passa, não é estarmos hipnotizados por aquilo que os senhores deste mundo querem. Se fizermos isso, estamos a cair no jogo deles. Se nos virarmos uns para os outros, em convívio saudável, confraternização, em amizade sincera... nenhuma força tirânica nos poderá vencer!