Michael Hudson descreve-nos as décadas de emancipação das rendas (feudais) nos países da Europa e Estados Unidos, no século XIX. Pouco tempo depois, os países produtores de matérias-primas, foram submetidos ao Norte industrializado (Europa e América do Norte), às diversas rendas extractivas, impostas pelos países capitalistas industriais.
Esta assimetria foi consolidada após a IIª Guerra Mundial pelas instituições FMI e Banco Mundial, sob tutela dos EUA, que perpetuaram esta dependência e agravaram os desequilíbrios entre o Norte industrializado e os países do Sul Global.
A designação de Países em Desenvolvimento foi uma artimanha verbal: Ela ocultava que as políticas dos países industriais em relação aos produtores de matérias-primas, eram de tipo neocolonial, anti-desenvolvimento e de sujeição.