Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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domingo, 16 de outubro de 2016

DYLAN NOSTALGIA - OU TALVEZ NÃO?




Este - o dos anos 60-  é o Bob Dylan que eu prefiro. Rebelde, mas com uma causa: A liberdade de se exprimir, de denunciar as injustiças e de apontar quem são os irmãos e irmãs e denunciando os opressores. 

 Porém, não era um canto diretamente incitando a uma qualquer ação política ou a uma determinada mobilização cívica. Apesar de preservar as suas letras do imediatismo, Bob Dylan esteve engajado na luta pelos direitos cívicos, nos anos 60.

Nunca tive dúvida, quando ouvia uma canção de Bob Dylan, de que estava escutando um grande poeta, uma pessoa de corpo inteiro, com a sua própria posição que não impunha mas que não escondia. 

Quanto a mim, isso é o mais subversivo que se possa imaginar: não se impõe um padrão de comportamento ou de opinião, deixa-se os outros se posicionarem, mas não se abdica de dizer o que nos vai na alma!

 Seja como for, parabéns Bob! os teus inúmeros auditores e leitores, não precisam de qualquer validação «nobélica» para apreciar a tua arte forte e verdadeira. Mas sabe bem termos «o nosso» Nobel...