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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Novas evidências sobre a origem, evolução e extinção dos neandertais


 A dispersão dos neandertais em todo o continente euroasiático, proporcionou o aparecimento de formas regionais, encontros e cruzamentos com Homo sapiens e Homo denisovans. Deriva daí, que os humanos contemporâneos, que não sejam subsaarianos, possuem cerca de 1 a 2% de genoma neandertaliano. Em termos de sequência genética, pode-se dizer que a espécie humana de hoje tem várias origens, pode-se considerar que a formação de híbridos entre "raças "  (hoje extintas) contribuiu de modo decisivo para as capacidades diferenciais de adaptação aos ambientes particulares.  Por exemplo: Adaptações  ao frio extremo nas populações do  Norte  Europeu e Siberiano, respectivamente, através  da assimilação de genes neandertais e denisovanos.

Estas descobertas, não  só  modificam profundamente a maneira como concebemos os processos de evolução humana no passado longínquo, como têm importância  para as populações contemporâneas:  Correlacionam-se certas resistências ou susceptibilidades a doenças, com certos pedaços  de genoma,  com certos variantes de genes, herdados das outras espécies humanas, que se cruzaram com antepassados diretos da nossa espécie, Homo sapiens.