A dispersão dos neandertais em todo o continente euroasiático, proporcionou o aparecimento de formas regionais, encontros e cruzamentos com Homo sapiens e Homo denisovans. Deriva daí, que os humanos contemporâneos, que não sejam subsaarianos, possuem cerca de 1 a 2% de genoma neandertaliano. Em termos de sequência genética, pode-se dizer que a espécie humana de hoje tem várias origens, pode-se considerar que a formação de híbridos entre "raças " (hoje extintas) contribuiu de modo decisivo para as capacidades diferenciais de adaptação aos ambientes particulares. Por exemplo: Adaptações ao frio extremo nas populações do Norte Europeu e Siberiano, respectivamente, através da assimilação de genes neandertais e denisovanos.
Estas descobertas, não só modificam profundamente a maneira como concebemos os processos de evolução humana no passado longínquo, como têm importância para as populações contemporâneas: Correlacionam-se certas resistências ou susceptibilidades a doenças, com certos pedaços de genoma, com certos variantes de genes, herdados das outras espécies humanas, que se cruzaram com antepassados diretos da nossa espécie, Homo sapiens.