Vem isto a propósito da nova cartografia da expansão dos povos, línguas e culturas ditas «indo-europeias». Segundo o estudo agora publicado pelo Instituto Max Planck para a Biologia Evolutiva, não haveria somente um foco, na Anatólia (atual Turquia), ou nas planícies do Ponto (a sul do Cáucaso) , que tivesse sido ponto de partida para a expansão das línguas indo-europeias. Estes focos iniciais desempenharam o seu papel respetivo:
- A sobreposição de dados genéticos (estudos da ADN) com dados linguísticos, permite obter uma imagem muito mais sofisticada da expansão, quer da cultura quer dos antigos agricultores da Anatólia, de há 9000 anos, quer dos nómadas das estepes (cultura Yamnaya) da região do Ponto-Cáspio, que trouxeram ao Ocidente europeu a utilização de carros puxados por cavalos, há cerca de 6000 anos.
Leia o artigo, na íntegra, aqui: