terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Sessão na FCL (quinta-f. 6 de Fev. às 18:00) «Rachel Carson 60 Anos A Criança A Ciência A Natureza»

 Transcrevo o anúncio recebido via a Associação de Defesa do Ambiente Campo Aberto




[Sessão pública sobre...] o livro Rachel Carson 60 Anos A Criança A Ciência A Natureza, editado pela Campo Aberto - associação de defesa do ambiente, que ocorrerá na Quinta 6 de Fevereiro  às 18:00,  no Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, poderá interessar-lhe pois o livro aborda e homenageia uma das figuras mais destacadas do movimento ecológico universal moderno, Rachel Carson (1907-1964), autora do celebérrimo livro Primavera Silenciosa, que tem muito ainda para nos inspirar e confortar na difícil defesa da biodiversidade e da saúde da Terra e da humanidade.

Entrada livre e gratuita
Apresentação e debate de livro dedicado a Rachel Carson,
pioneira do movimento ecológico universal
Quinta-feira 6 de fevereiro às 18:00

Em coorganização entre o Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Campo Aberto - associação de defesa do ambiente.

A apresentação será na sala 2.4.16 – Auditório Fernando Catarino, na mesma Faculdade (ao Campo Grande); ou seja, no edifício C2 (que tem 4 acessos, todos ao nível do piso 2, dois deles dão para a Torre do Tombo). O auditório fica no piso 4, é a sala 2.4.16.

Na apresentação, os sócios da Campo Aberto podem adquirir o livro por €6,00 (se pelo correio, €7,00), os não sócios por €12,00 (se pelo correio, €13,00). Se não puder estar presente, poderá adquirir o livro pelo correio, encomendando para: contacto@campoaberto.pt




1 comentário:

Manuel Baptista disse...


Editorial do boletim da associação de defesa ambiental Campo Aberto
(Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente ):
Portugal está obrigado a cuidar dos / e a regenerar os / solos e impedir a sua destruição e intoxicação, por acordos no âmbito das Nações Unidas e da União Europeia. Mas muitos cidadãos ainda não sabem o valor que os solos representam, nem se incomodam, a não ser raramente, com a degradação deles, devido a múltiplas causas. E a múltiplos crimes, alguns deles «legais».
A ONG espanhola Amigas de la Tierra (ver abaixo o link) defende um mundo livre de pesticidas (o que também tem a ver com a sanidade dos solos). Se preferirmos e pudermos consumir alimentos provenientes da agricultura biológica, estamos a proteger a qualidade dos solos (e também da água!). E porque muita gente não confia nos pesticidas, surgiu recentemente uma campanha comercial a favor de alimentos ditos com zero resíduos de pesticidas.
Ora essa designação nada diz sobre a forma de fertilização dos terrenos onde são cultivados esses alimentos. Como não são provenientes da agricultura biológica, podem ter sido, e é a regra convencional, adubados com adubos químicos de síntese (fabricados à base de petróleo e de exploração de outras "minas"). Por isso, se zero resíduos de pesticidas é uma coisa boa, não chega para desintoxicar os solos. Por outro lado, zero resíduos de pesticidas refere-se ao que as análises detetam no alimento, mas nada garantem quanto a não existência de resíduos de pesticidas, herbicidas e outros biocidas nos terrenos de proveniência.
Assim, a defesa do solo tem que ser vista em múltiplas vertentes: ausência de impermeabilização, basear a construção nos terrenos que já constam como urbanos nas centenas de PDM existentes e não aumentar a construção em solos que não têm essa «vocação», privilegiar a adaptação das centenas de milhares de prédios desabitados, tudo isso já foi cuidadosamente apontado por quem sabe.
Sem defesa dos solos caminhamos para a desertificação e para a fome, a mais curto ou longo prazo. Confiar apenas na importação de alimentos é um logro, que pode trazer muitos amargos de boca.
José Carlos Costa Marques