A entrevistadora de Lynette é Michelle Makory de Kitco NEWS.
Lynette diz que os donos do sistema financeiro global precisam de uma crise para fazerem passar a transição para os CBDC (divisas digitais emitidas pelos bancos centrais).
Lynette está em posição de compreender as jogadas que estão a levar o Mundo para o caos. Eles precisam desse caos. Precisam também de fabricar falsas esperanças no público, para este se agarrar a «salva-vidas» irrisórios. Segundo ela, existe um «documento branco» publicado em 1996 pela NSA, onde são delineadas as características do futuro sistema monetário. Quem ler este documento, diz Lynette, verá que existem muitas coincidências com as cripto-divisas e com um mundo sem dinheiro físico (dinheiro-papel).
Faz notar que o artigo que lançou o Bitcoin, surgiu apenas meses depois do grande crash de 2008. Nessa altura, interessava fazer crer que a salvação eram símbolos imateriais, supostamente independentes de poderes políticos e bancários. Não lhes interessava, obviamente, que as pessoas se refugiassem no ouro e na prata, com a posse direta dos seus compradores; esta seria a melhor maneira de preservar o valor dos ativos.
Lynette está convencida de que o momento em que foi lançado o Bitcoin não foi por acaso, mas antes «um Cavalo de Tróia», para o grande público aceitar o desaparecimento do dinheiro material, ficando apenas com o dinheiro digital. Este, afinal é muito controlável pelos bancos centrais e pelo poder político. Além disso, tem muitas vantagens, para os que controlam o jogo: O CBDC é programável, como o descreveu o diretor do BIS há uns cinco anos atrás.
Não seria necessário ilegalizar a posse do Bitcoin ou doutras cripto-divisas. Bastaria limitar sua utilização às transações estritamente particulares. Assim, os detentores de Bitcoin, etc. ficavam com cripto-divisas que já pouco valeriam, face às divisas digitais emitidas pelos bancos centrais.
Para a aceitação generalizada das CBDC, é preciso uma valente crise para as pessoas, em pânico, aceitarem converter tudo o que têm em cripto-divisas, centralmente emitidas.
Estas cripto-divisas têm a possibilidade efetiva de transportar o registo de qualquer ativo ou objeto de valor (tokenization). Depois, esses «valores digitalizados» serão transportáveis no teu «porta-moedas digital»: O título de propriedade do teu apartamento, ou o valor da roupa que vestes, ou outra coisa qualquer. Podes transacioná-los, dá-los em fiança num empréstimo, etc.
Esta manobra pode ser descodificada em três etapas:
- problema (como passar ao novo sistema monetário sem afetar os privilégios da oligarquia?) --->
---> crise (como gerir o caos para a demolição controlada do sistema existente?)
----> solução (os bancos centrais emitem as divisas digitais, todas as pessoas terão o seu porta-moedas digital, com o seu dinheiro digital. Este seria usado para guardar ativos financeiros, ou certidões de bens materiais, como imobiliário, objetos de valor, etc.).
É assim que a classe oligárquica no poder, opera. Fazendo com que as pessoas se submetam às suas «soluções» as quais, em regra, só beneficiam realmente aquela mesma classe.
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NB: Existe neste blog "Manuel Banet, ele próprio", muita informação sobre estes assuntos:
Por exemplo...
crónica nº15 da IIIª Guerra Mundial, publicada a 31 de Julho de 2023
DESTRUIÇÃO SISTEMÁTICA DAS POUPANÇAS a 7 de Setembro de 2021
CRIPTOMANIA: INSUFLADA PELOS BANCOS CENTRAIS ? de 5 de Janeiro de 2018
Um esclarecimento pelo Prof. Richard Werner sobre os CBDC e porque os banqueiros centrais estão interessados em implementá-lo.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=tNCaplC_xAQ
Não há sistemas económicos perfeitos, senão nas cabeças transtornadas de certos indivíduos, embriagados por uma qualquer ideologia.
ResponderEliminarDentro da imperfeição das coisas humanas, talvez o melhor sistema monetário fosse um sistema ancorado em necessidades universais, ou seja, coisas que têm importância fundamental em qualquer ponto do Planeta. Estou pensar em formas de energia.
Todas as formas de energia utilizáveis (o petróleo, a eletricidade, seja ela gerada por central hidroelétrica, por «renováveis», por central a carvão ou por central nuclear) na indústria e nos lares, etc. serviriam. Estas energias servem para produzir trabalho, no sentido geral duma transformação material.
De facto, isso seria o mais natural, enquanto base para assentar a moeda universal de referência. Não seria a moeda de um país, não estaria baseada na força política, militar ou industrial de uma potência (ou de várias), seria uma equivalência simples e fixa entre uma unidade de energia e o valor monetário respetivo. Se, por exemplo, os Joule eram as unidades de energia a que a moeda universal estava ligada, haveria uma equivalência simples, como:
1 unidade monetária = 1 Joule ;
ou
1 unidade monetária = 1000 Joule.