O globalismo é a ideologia do triunfo do capitalismo sem freio, do capitalismo mundializado, explorando à vontade os povos do Terceiro Mundo, os quais ficam felizes por terem trabalho, mesmo pago a um décimo do trabalho equivalente dos ocidentais. Estes, como novo-ricos, têm sonhos e fantasias, adições e ilusões, exatamente como crianças mimadas que são. Os dirigentes esmeram-se em manter os seus súbditos (vulgo cidadãs/ãos) num estado de torpor «feliz», de embriagês consumista, de «aventuras» turísticas de pacotilha. Assim, deixam os grandes capitalistas e seus «gestores» (quer na empresa, quer no aparelho de Estado), fazer o que muito bem entenderem.
A crise dita do COVID, entusiasmou e tornou ainda mais atrevida a classe dirigente globalizada, aquela que se revê no WEF de Davos. «Davos» é o leadership ideológico do globalismo, enquanto o seu núcleo duro são o capital financeiro, os grandes bancos sistémicos, mais Blackrock, Vanguard e outros «hedge-funds», com muito peso nas principais bolsas. Nesta economia totalmente financeirizada, a persistência da ilusão de riqueza é mantida pela pirâmide de Ponzi dos ativos financeiros, que parecem subir até ao céu, mas essa valorização é contabilizada em divisas que perdem cada vez mais o seu valor real, isto é, seu poder aquisitivo em mercadorias e serviços. Chega um momento, porém, em que é preciso, à oligarquia, fazer ruir o castelo de cartas: É o «Great Reset». A «pandemia de COVID» foi apenas o aperitivo.
Neste mundo, cujos valores estão completamente invertidos, «um mundo ao contrário», o trabalho tornou-se «dispensável», numa larga medida: Pensam assim os muito ricos e agem em consequência. A partir do neolítico, houve guerra frequente nas sociedades; temos abundante prova e descrição disso, desde os reinos e impérios da antiguidade (Suméria, Babilónia, Egito, Hititas, Fenícios, Gregos, Romanos...). Mas, o «capital humano» não era completamente desprezado pelos reis, pois os escravos, as presas da conquista do outro povo, iriam enriquecê-los e à corte palaciana. Hoje, os escravos já não são precisos: Os Senhores do Mundo estão apostados em reduzir estas «bocas a mais».
Hoje em dia, não consigo abrir uma página de um qualquer órgão de comunicação social «mainstream» ou de «rede social corporativa», sem sentir vómitos. Se os leio, faço-o com esforço, pois tornaram-se, não apenas manipuladores - sempre o foram - mas abjetos, arrogantes. Em resumo, penso que as pessoas que engolem essa "m... " desinformativa, sem pestanejar e até com imenso gosto, transformaram-se em «zombies». Como zombies que são, julgam-se normais. São normais, estatisticamente falando. E esta, é a verdadeira tragédia.
Podia Nietzsche , no século XIX clamar: «Deus morreu»! Mas, eu diria que «afinal, foi o humano que morreu!». Vejo isso escrito, em enormes letras, numa parede... Dizia-me, há muitos anos, um falecido amigo, que «o inferno é nesta Terra». Estava cheio de razão.
Este Mundo, não me custa nada dizer-lhe adeus.
CJ Hopkins; um autor imprescindível, pois repõe as coisas no seu sítio! Leia:
ResponderEliminarhttps://cjhopkins.substack.com/p/revenge-of-the-putin-nazis
Um grupo de cientistas de Los Alamos (EUA), pela prevenção da guerra nuclear, acaba de produzir uma declaração sobre como se chegar a uma paz:
ResponderEliminarhttps://consortiumnews.com/2022/03/07/a-proposed-solution-to-the-ukraine-war/
Partick Lawrence explica como a guerra congitiva foi posta em prática na crise ucraniana. Ver também artigo sobre documento da NATO de «Guerra Cognitiva» (2021):
ResponderEliminarhttps://consortiumnews.com/2022/03/08/patrick-lawrence-the-casualties-of-empire/
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/10/a-nato-especializa-se-em-guerra.html
http://thesaker.is/meeting-of-the-joint-coordination-headquarters-for-humanitarian-response-in-ukraine-march-8-2022/
ResponderEliminarA catástrofe humanitária é muito agravada pelo completo descontrolo do lado ucraniano, a entrega de regiões inteiras aos ultra-nacionalistas que fazem barbaridades contra os civis e os retêm como escudos humanos.
Quem apenas se informa pelos noticiários de media ocidentais, ignora a catástrofe em causa. É que não estão interessados em confessar que o lado russo está a fazer o possível para aliviar esta situação, apesar dos obstáculos dos gupos banderistas.