Acompanha-me a sorte, por mais escuro que seja o caminho
Tenho regressado ao que realmente importa a um homem
Já não jovem, nem com ilusão que o tomem por tal
Mas a sorte veio-me bater à porta e eu abri-lhe a porta
Serei discípulo dela até ao fim da vida (e mais não quero)
Só preciso de aperfeiçoar-me naquilo que seja possível
De tal forma, que essa sorte se mantenha a meu lado
Diria uma bênção, mas eu não sou presunçoso
Em todo o Universo, sou menor que uma molécula
Tenho também duração infinitesimal
Mas tenho sorte porque posso abraçar a certeza
Em todas as dimensões do espaço e tempo
E quando o faço, não com cálculos, nem instrumentos
Apenas a plenitude eterna do instante, apenas
O maravilhamento face ao Universo
- Como é possível esquecer o amor
de que todos somos feitos?
ResponderEliminarO título enganoso,
Afinal não senescente,
De belo depoimento,
Vital, florescente...
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/07/obras-de-manuel-banet-poesias-2016-2020.html
ResponderEliminarColetânea dos poemas publicados neste blog entre 2016 e 2021