Sendo impossível resumir de forma satisfatória esta longa entrevista, queria deixar aqui minha opinião sobre a validade das previsões:
- De facto, todos nós fazemos previsões nas nossas vidas e damos crédito a previsões feitas por outros. Porém, trata-se de balizar os possíveis, tendo em conta o saber acumulado.
É a este nível que se situa a fraca credibilidade da imprensa mainstream, sobretudo em questões económicas.
- Pela minha parte, tenho dado atenção à questão do ouro, sobretudo como salvaguarda perante um sistema baseado na dívida, como tem sido o sistema financeiro mundial, no passado meio-século.
O desenvolvimento anómalo dos setores bancário e financeiro, veio criar um ambiente favorável aos especuladores e aos que já eram muito ricos. Enquanto os muito ricos enriqueceram ainda mais, os novos pobres foram-se somando, incluindo nos países de capitalismo mais dinâmico.
A contradição aguda entre o vigoroso progresso técnico e científico, em todas as áreas e o alastramento da pobreza sob todas as formas, deveria fazer-nos pensar que o capitalismo se esgotou.
Deve-se procurar alternativas melhores, mais justas, enquanto formas de produção e de sistemas sociais e políticos.
Cabe aos jovens de hoje e às gerações vindouras, a tarefa de inventar alternativas válidas - em termos sociais e humanos - ao tipo de economia e de sociedade que têm vigorado no Ocidente.
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