Diálogo com a economista Utsa Patnaik
https://www.youtube.com/watch?v=6RF5vx1W_kk
Quando as pessoas falam sobre capitalismo, esquecem frequentemente que existe num mundo onde mais de três quartas partes são duramente exploradas em todos os aspetos. Esse mundo, o «Sul Global» tem sido explorado durante séculos, de forma sistemática, sendo duplo o efeito persistente:
- Por um lado, o Sul Global não teve oportunidade de se desenvolver e de atingir, pelas suas forças próprias, a transformação das forças produtivas e das condições de vida, que se verificaram no Norte;
- Por outro, o Sul Global foi (e continua sendo) o principal fornecedor de matérias-primas e de produções alimentares, à Europa e América do Norte. Sem as quais, não poderiam estas regiões levar a cabo o desenvolvimento que se verificou, pelo menos, desde a segunda metade do Século XVIII, até aos dias de hoje.
A questão principal abordada na entrevista, é de como os países possuidores de colónias e posteriormente, neocoloniais, beneficiaram da sobre-exploração dessa parte de humanidade durante vários séculos.
Seria impossível o desenvolvimento histórico do capitalismo existir como teve lugar, na ausência do excedente proporcionado pela rapina, pelo trabalho escravo, pela exploração sistemática, pela anulação contínua de forças produtivas dos países colonizados.
Oiça/veja a entrevista do vídeo acima, muito esclarecedora por se basear em factos não em teorias ou visões distorcidas de realidades históricas.
O colonialismo continua sob outras formas, na África a Sul do Saara:
ResponderEliminarhttps://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/07/neocolonialismo-europeu-uma-lanca-em.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/10/novas-realidades-em-africa.html
Um severo e preciso julgamento sobre o ponto em que se encontra o Ocidente, atualmente:
ResponderEliminarhttps://www.paulcraigroberts.org/2024/01/08/washington-has-resurrected-the-specter-of-nuclear-armageddon-2/