Nosso rio da Lua serpenteia por um céu de estrelas
Não existe limite no firmamento só escuridão vibrante
Em nossos corações pequeninos estão encerrados universos
Pelo caminho de prata vogamos em silêncio
Recolhidos perante o mar cintilante aos nossos pés
Afinal somos estrelas, não somos só daqui
Viajamos em espaços vibrantes e sensuais
O vazio não existe, a nossa vida é eterna
Posso morrer, num certo sentido, mas estarei
Em constelações e galáxias, num espaço-tempo
Insuspeitado. Olho o céu estrelado
Na noite, respiro o perfume
Das fragrâncias oceânicas
Num silêncio só entrecortado
Pelo murmúrio das vagas
Eternidade do momento que me possui
Sinto-me unido a Ti
Tranquilo como criança por nascerNo ventre de sua Mãe
Os novos poemas de minha autoria, escritos desde 2022, estão compilados na página abaixo:
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