Estamos num período crítico, não porque se avizinham eleições presidenciais nos EUA, o super poder mundial, mas pela existência de uma crise terminal do capitalismo (não há Covid que possa disfarçar!). Ela está aí mesmo, é preciso tomar a realidade como ela é: por isso, a famosa citação de Emma Goldmann - há cerca de um século - é sempre válida, mas agora será mais actual do que nunca.
Os que se auto designam como dirigentes, quais lobos interessados em apaziguar o rebanho de ovelhas, vão dizer-lhes tudo aquilo que elas gostam de ouvir, para as adormecer. Na verdade, não são da «raça» dos lobos, são antes da «raça» dos abutres, que se alimentam de despojos de seres vivos.
Vão prometer tudo como o costumam fazer, porque o eleitorado sofre de amnésia crónica: esqueceu, com certeza, as promessas solenes que lhe foram feitas, de um extremo ao outro do espectro político, pelos candidatos... nas eleições anteriores.
Além disso, vão exibir ao eleitorado um engodo, um engodo tão grosso que será difícil - do lado dos oprimidos - escapar. Estou a referir-me ao «rendimento básico universal» (ou incondicional), o «maná» caindo, não do céu, mas do banco central, que está/irá imprimir (digitalmente) triliões, para fornecer a qualquer pessoa, sem condições.
Esta quantia será apenas o suficiente para a pessoa não morrer de fome. É preciso ter em conta que irá de par com o disparar da inflação, que se irá transformar muito depressa, em hiper - inflação. Mas isto, os políticos não o dizem.
O grande capital já compreendeu que o futuro é a robótica: um robot pode escangalhar-se, mas não faz greve; o seu «salário», é apenas um pouco de electricidade.
A outra face da sociedade robotizada, é a existência de 80% de pessoas redundantes, do ponto de vista do processo produtivo.
Numa sociedade socialista, a robotização não seria um problema, pois seria ocasião para aligeirar as horas de trabalho dos trabalhadores, repartindo-o por vários, criando novos postos de trabalho, úteis socialmente, mas que hoje em dia têm pouco ou nenhum reconhecimento social e portanto não são remunerados, ou são-no miseravelmente.
Uma sociedade socialista iria aproveitar para libertar as energias criativas que existem em cada um, permitindo que muitos possam exercer «hobbis» ou aprofundem sua formação, o que irá enriquecer a sociedade no seu conjunto.
Mas, para capitalistas, malthusianos e globalistas do tipo «Davos», isto está fora de questão. Eles têm de manter as rédeas da produção e mesmo, determinar o que deve ser a sociedade do futuro. Aliás, não têm dúvidas acerca da sua própria superioridade: muitos são, de facto, racistas e elitistas, porém espertos o suficiente para não o declararem em público.
A única maneira das pessoas retomarem o controle sobre suas vidas, é abandonarem a ilusão de que esta sociedade é democrática, tanto no sentido etimológico - que significa «poder do povo» - como em qualquer outro sentido.
Compreender que a propaganda, o «marketing político» - que não é, afinal, diferente dos outros - tem como objectivo fazer as pessoas aceitarem como bom, exactamente aquilo que lhes retira qualquer poder, que os transforma em escravos modernos.
As pessoas precisam de acordar, deixarem de ser iludidas pela propaganda, pela difusão constante de mensagens assustadoras, causadoras de psicose colectiva. Mas para tal, precisam de falar entre elas, precisam de quebrar barreiras internas e artificiais que impedem que haja uma troca de opiniões entre familiares, amigos, colegas, ou conhecidos...
As pessoas irão acordar e perceber que as estiveram a iludir, a meter-lhes medo, para as levarem a aceitar algo que, na véspera, pura e simplesmente consideravam inconcebível.
Acredito que existe saída para a FRAUDE que infesta as sociedades ... Chama-se EXERCÍCIO DIRECTO DO PODER PELAS PESSOAS (ou Democracia Directa).
Corbett descreve a conspiração aberta do «great reset»:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=HeMsaN6xjAQ
https://caitlinjohnstone.com/2020/10/16/dogshit-presidents-and-other-notes-from-the-edge-of-the-narrative-matrix/
ResponderEliminarVeja como Caitlin Johnstone é certeira na sua caracterização da falsa democracia...