Em termos económicos, o ponto crítico é de que as pessoas são convidadas a ficar em casa, a trabalhar a partir de casa, etc, o que significa a paralisia: isto passa-se nos EUA com o maior banco mundial JP Morgan; há vários Estados que convidam os funcionários públicos a ficar em casa, as escolas apenas leccionarem os cursos on-line, etc. A redução das actividades, a um nível generalizado, origina um colapso simultâneo da oferta e da procura de bens e serviços.
No plano dos activos financeiros, o colapso das obrigações soberanas já atingiu ou ultrapassou o nível de 2008, segundo Mike Maloney.
Vai haver uma série de «bail out» e «bail in» na banca. O «bail in» é um resgate «interno», feito com a «cooperação» forçada dos depositantes, o que significa que estes vão perder uma parte do dinheiro que têm depositado nas suas contas.
A moeda vai ser desvalorizada pela impressão frenética de divisas, em todos os países: isto vai propulsionar a hiper-inflação.
Os Estados estão já numa situação de défice*, mas o PIB vai (está a) descer bruscamente, simultaneamente com o aumento da dívida dos Estados.
Vai haver uma explosão do défice dos Estados.
[*Já é bem mais grave que os números oficiais, pois maquilham o PIB com falsas estimativas da inflação]
Gráfico da evolução do índice de preços (a roxo) e receitas de impostos dos EUA (a verde)
O gráfico acima é assustador, porque esta tendência de divergência, entre índices de preços e receitas estatais, vai acentuar-se e não só nos EUA, como em todos os países.
O único instrumento que o FED e os outros bancos centrais possuem, neste contexto, é a redução da taxa de juro. Supostamente, esta redução estimularia a economia.
Esta redução foi de 0.5%, a 3 de Março, mas a reacção dos mercados (por exemplo, o índice DJ Dow Jones da bolsa de Nova Iorque) mostra que este «estímulo» já não tem praticamente nenhum efeito.
O Dow Jones subiu momentaneamente um pouco, aquando do anúncio da redução dos juros, mas logo inverteu a tendência e continuou a descida.
As pessoas, entidades, media que têm menorizado, ao nível do seu discurso, a gravidade da presente crise (simultaneamente de natureza monetária, económica e financeira), ou são inconscientes ou são cúmplices da oligarquia. Com efeito, a «ratoeira» está a fechar-se para os assalariados, os pensionistas, os pequenos e médios empresários...
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PS1 : Actualização
A conversa aqui em baixo publicada (06/03/2020) confirma e reforça os pontos principais do artigo
https://www.youtube.com/watch?v=QJ6emj4C8lE
PS2: Actualização: deflação + inflação
O colapso dos activos financeiros de toda a espécie (acções, obrigações, derivados) corresponde a um choque deflacionário. Entretanto, nos mercados de produtos «tangíveis», assiste-se a uma progressiva paralisia nas cadeias de fornecimento, quer de produtos acabados, quer intermédios. Na eventualidade provável de rupturas de abastecimento de produtos essenciais, vamos assistir a uma corrida para os armazenar, antes que desapareçam das prateleiras dos supermercados. Vai haver inflação causada pela escassez de produtos, real ou fabricada.
PS3: Actualização: militarização da economia
Sob pretexto de proteger a sociedade de um vírus, impõe-se uma espécie de estado de sítio. Impõe-se uma paralisia praticamente total da economia, obrigando as pessoas a depender a 100% do Estado e do governo. As coisas não irão reverter ao «status quo ante», mas evoluir para um globalismo totalitário «light». Nem as liberdades, nem o exercício dos direitos cívicos existem, neste momento, por vontade da casta dirigente. Durante quanto tempo?
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PS1 : Actualização
A conversa aqui em baixo publicada (06/03/2020) confirma e reforça os pontos principais do artigo
https://www.youtube.com/watch?v=QJ6emj4C8lE
PS2: Actualização: deflação + inflação
O colapso dos activos financeiros de toda a espécie (acções, obrigações, derivados) corresponde a um choque deflacionário. Entretanto, nos mercados de produtos «tangíveis», assiste-se a uma progressiva paralisia nas cadeias de fornecimento, quer de produtos acabados, quer intermédios. Na eventualidade provável de rupturas de abastecimento de produtos essenciais, vamos assistir a uma corrida para os armazenar, antes que desapareçam das prateleiras dos supermercados. Vai haver inflação causada pela escassez de produtos, real ou fabricada.
PS3: Actualização: militarização da economia
Sob pretexto de proteger a sociedade de um vírus, impõe-se uma espécie de estado de sítio. Impõe-se uma paralisia praticamente total da economia, obrigando as pessoas a depender a 100% do Estado e do governo. As coisas não irão reverter ao «status quo ante», mas evoluir para um globalismo totalitário «light». Nem as liberdades, nem o exercício dos direitos cívicos existem, neste momento, por vontade da casta dirigente. Durante quanto tempo?
Peter Schiff também exprime o que eu já dissera (no artigo, acima):
ResponderEliminarhttps://www.silverdoctors.com/headlines/world-news/peter-schiff-people-dont-understand-how-high-the-gold-price-will-go-or-the-box-the-fed-is-in/
Em consequência do corte da taxa de juro, a crise do «repo» (mercado do muito curto prazo) continua, não tem cura!
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=HkFcaxm_AFo
Tyler Durden, de Zero Hedge, faz o relato dos dias alucinantes na bolsa de Nova Iorque, nestas últimas semanas.
ResponderEliminarhttps://www.zerohedge.com/markets/we-have-never-seen-last-time-market-did-fdr-confiscated-all-gold
veja este vídeo muito esclarecedor!
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=xE6aKTziunE
Lynette Zang analisa o «grande reset» e explica tudo de maneira pedagógica: https://www.youtube.com/watch?v=9U6YerIKffo
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