De novo, estava neste baile,
tentando ver, entre o nevoeiro de fumo, onde se encontrava a moça com quem
tinha já dançado, mas que me escapou, no torvelinho dos corpos suados...
Os pares evoluíam pela pista, um
soalho de madeira gasta, envolvidos numa atmosfera irreal. Uns tímidos,
outros apaixonados, sem nunca perder a compostura, dançavam enlaçados os
slows e os swings.
A orquestra, do cimo do palco,
dominava tudo. Punha essa gente toda a rodar, a voltear, e revoltear, sem
quebra de ritmo. Eram marionetas de tamanho natural, puxadas por invisíveis
cordas, deslizando na pista sem nunca se cansarem.
Assim que ela me viu, esboçou um
sorriso encorajador; compreendi que me concedia a próxima dança. Um pouco
de conversa, uns passos de dança, um convite para tomar um refresco no bufete,
era o máximo que podia esperar. Talvez houvesse um encontro posterior... Mas,
haveria mesmo?
Muitos anos depois, encontrei-a
de novo. Não, não estava envelhecida... mas era como saída de sonho
sonhado há séculos.
Agora... nem sei se continuo a
sonhar, ou se estou acordado, saído duma longa hibernação...
Fools rush in
Where angels fear to tread
And so I come to you my love
My heart above my head
Though I see
The danger there
If there's a chance for me
Then I don't care
Fools rush in
Where wise men never go
But wise men never fall in love
So how are they to know
When we met
I felt my life begin
So open up your heart and let
This fool rush in
Where angels fear to tread
And so I come to you my love
My heart above my head
Though I see
The danger there
If there's a chance for me
Then I don't care
Fools rush in
Where wise men never go
But wise men never fall in love
So how are they to know
When we met
I felt my life begin
So open up your heart and let
This fool rush in
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