Tudo*…
… Nasce, cresce e morre;
Se transforma,
Se vai escoando, se vai
esvaindo
Se vai crescendo, se
vai desenvolvendo
Se vai… …
… E tu, pra onde vais?
Tu, alma desvalida
Feres onde, vida?
Vives onde, ferida?
Do chão até às nuvens
Clamam vidas
Em seus quatro sentidos
Na água também,
Que é túmulo e fonte de
Ti,
- Ó Vida!
---------
(*) Este poema, retirado de «Arqueologia», um pequeno ciclo de poemas escritos em meados dos anos oitenta, está bem dentro da forma de pensar e sentir que tinha nessa época. Continuo a perfilhar a mesma visão cósmica. Porém, não escreveria hoje desta maneira.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Todos os comentários são bem vindos que vierem por bem