PÁGINAS SOBRE MÚSICA

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

TUDO E O SEU REVERSO

«TUDO E O SEU REVERSO»
- É COMO CLASSIFICO A VERBORREIA DA MÉDIA CORPORATIVA E DOS QUE LHE DÃO CRÉDITO

Não! O mundo não acaba hoje, nem amanhã! A eleição de Trump, por mim esperada, mas não desejada nem temida, desencadeia em muitos dos meus amigos uma onda de pânico. 
 - Será real esse pânico ou será induzido por uma média que se esmerou em manipular as pessoas pelo medo e pelos sentimentos, nunca em dar informação factual e objectiva?
- Uma média que seguiu até ao fim o guião de uma Hillary abraçando «causas progressistas», mas que era obstinadamente amnésica da política genocida promovida por ela própria enquanto foi membro do governo de Obama ... 
- Muitas pessoas boas estão completamente manipuladas, por isso engolem tudo o que se lhes diz, vêem só as aparências, não percebem a guerra de propaganda, que faz delas as vítimas principais.
- De facto, o campo da guerra, da oligarquia, levou um sério revez. Mas ele não foi surpreendido; teve demasiado tempo para encenar uma retirada estratégica. Com efeito, eles sabiam quais os verdadeiros números das sondagens. 
- Mas houve um momento de viragem nesta campanha. Graças ao Wikileaks, incriminatórios e-mails da Hillary e de seus colaboradores, vieram à superfície. Foi nessa altura que a oligarquia compreendeu que era melhor a vitória de Trump. 

- Foi a oligarquia que deixou cair Hillary, depois de ver que ela não era sustentável, caso fosse «eleita», não apenas perante demasiadas suspeitas de fraude eleitoral, sobretudo devido ao demasiado lixo, do seu  passado e do seu Bill e atividades criminosas da Fundação Clinton. Assim, decidiu nada fazer para impedir o triunfo do Donald. 

Escolheu o menor dos males para ela própria...
- Tive receio que ela escolhesse provocar um ataque de falsa bandeira para anular o escrutínio no último momento, sobretudo depois de termos visto a miserável campanha acusando a  Rússia, sem base nenhuma, de querer interferir através de hackers, no próprio ato eleitoral.

- Nos próximos dois meses até à investidura vão condicionar o futuro presidente Trump, de tal maneira que seja impossível da sua parte afastar-se -no essencial- da defesa dos interesses do grande capital, do complexo militar-industrial, da grande banca! - A escolha dos futuros membros do governo e dos colaboradores é muito mais decisiva do que a personalidade «exuberante» de Trump. 

Em suma, nada muda! 
- Apenas a crise profunda do capitalismo vai avançando na sua obra de destruição massiça do próprio capital, fagocitando as energias produtivas que possam existir dentro do sistema e que ainda poderiam, teoricamente, regenerá-lo.

- Com outras «surpresas» em perspectiva para 2017, não esperem momentos fáceis, mas também não se deixem iludir pelos propagandistas, disfarçados de analistas: eles não têm escrúpulos e apenas querem influenciar as pessoas para aparecerem como «os salvadores», dos males criados por eles próprios, afinal!

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