PÁGINAS SOBRE MÚSICA

quinta-feira, 30 de abril de 2020

[Lynette Zang] ESTÁS DISPONÍVEL PARA SERES ESPIADO/A?


Lynette Zang é analista de mercados económicos e financeiros, trabalhando para uma empresa especializada na venda de metais preciosos, moedas de ouro e prata, no mercado dos EUA. 
Ela tem uma experiência acumulada muito grande, pois começou por trabalhar em grandes bancos, em «trading», sabendo muito bem decifrar as subtilezas dos produtos financeiros derivados e outros «arcanos», para o público leigo. 
O seu trabalho é de uma qualidade e utilidade insubstituíveis, pois parte sempre da realidade dos factos, para desfazer os preconceitos, as ideias feitas, com as quais os media «mainstream» alimentam uma narrativa totalmente distorcida, dirigida ao público não especializado.
Neste vídeo, ela aborda a questão essencial da liberdade: da liberdade de expressão, de movimentos, da confidencialidade, do direito à nossa vida privada. 
Não  é o assunto habitual dos seus vídeos, normalmente centrados na economia. Mas este vídeo é muito apropriado, mesmo em termos económicos, pois nos permite compreender como é que esta crise, dita «do coronavírus», na realidade é uma enorme oportunidade para as grandes empresas, a banca sistémica e os maiores fundos financeiros (hedge funds): São estas, as entidades que têm beneficiado em pleno, enquanto pequenas empresas e trabalhadores têm sido as grandes vítimas. 
Lynette concorda que as coisas não serão como dantes, mas que a crise económica não é «por causa do vírus», mas sim por causa dos montões de dívida que se acumularam muito ANTES e da forma como os Estados responderam à epidemia, com o «lockdown» ou fecho da economia e confinamento forçado das pessoas, potenciando assim os malefícios da pandemia, com um golpe mortal. 
Lynette, logicamente, faz notar que este tipo de comportamento precisa de uma explicação racional, pois esta decisão não pode ser vista  como «inevitabilidade», face a um fenómeno natural mas antes, como maneira de disfarçar as enormes fragilidades que pendiam sobre as economias do mundo ocidental, por um lado; por outro, tratava-se de encontrar uma saída para esta situação de dívida impagável, através dum «great reset», mas em favor dos poderosos, do 0.1%. 
Tratava-se de construir um cenário que não pusesse em risco a estrutura do poder global. 
A verdade é que as grandes empresas, como as «FAGA» (Facebook, Amazon, Google, Apple.) aumentaram os seus lucros e consolidaram a sua posição neste momento: viram as suas cotações bolsistas diminuírem menos, ou mesmo subirem nos mercados, face a outras acções cotadas, de sectores tradicionais da economia. 
Igualmente, o «bail out» que os grandes bancos sistémicos receberam agora dos bancos centrais ocidentais (FED, ECB, e outros) foram  de novo - exactamente como em 2008 - uma «limpeza» das más dívidas, das más apostas, das dívidas impossíveis de cobrar e consistem essencialmente em fornecimento de dinheiro fresco, o incentivo e a recompensa para comportamentos de risco, para políticas de «buy-back» (auto-compra de acções pelas empresas, fazendo subir as cotações), de generosa distribuição dos dividendos e de bónus principescos aos seus gestores de topo.

Vale a pena ouvir com atenção o que esta experiente analista dos mercados nos tem transmitido ao longo de muitas sessões.

PS1: Quem é Bill Gates? Um documentário de «corbettreport» em como Gates monopolizou a saúde ao nível global: 
https://www.youtube.com/watch?v=wQSYdAX_9JY

terça-feira, 28 de abril de 2020

RESPOSTA NÃO-VIOLENTA À VIOLÊNCIA DO GOLPE GLOBALISTA MUNDIAL


VER TAMBÉM:
https://www.youtube.com/watch?v=MgWp5jooJXQ&feature=youtu.be


Jean-Jacques Crève-coeur é um físico que se tem dedicado à formação no Canadá francófono.
O seu vídeo é muito importante, pois põe em evidência a violência e arbítrio do confinamento, da campanha dos media, da criação duma psicose de medo. Isto explica porque razão as pessoas se submetem; é devido à técnica usada pelos poderes ... colocar as pessoas num estado de choque, no qual elas ficam paralisadas, incapazes de reagir racionalmente, para depois vir com «soluções» ao «encontro» dos desejos destas mesmas pessoas. Elas não se apercebem que são vítimas de uma violência real e simbólica, porque são atordoadas por uma catadupa de informações fabricadas e manipulatórias (o «mainstream» é o maior produtor de «fake news»). Crève-coeur também nos alerta em relação à tentação de alguns, em responder com a violência à violência que nos é feita e explica porque esta tentação é uma armadilha do poder. 

Vale a pena ver e ouvir com muita atenção o diálogo entre Crève-coeur e Thierry Casasnovas que juntei. 
Em directo, esmiúçam as campanhas e estratégias da elite do globalismo (como a fundação Bill e Melinda Gates; a fundação Rockefeller e outras). O que nos mostram é algo que afinal está no domínio público; tanto a estrutura de financiamento da OMS, como a conferência de 2010 da fundação Rockefeller (conferência que produziu um relatório: ID2020) em que o cenário desta pandemia era delineado até ao pormenor... Enfim, informação valiosa que nos é sonegada pelo mainstream, o que prova a sua colaboração activa com os poderes globalistas na empresa de nos adormecer, nos enganar, nos mentir. Se virmos o rol de «omissões» e de falsidades disfarçadas em «estatísticas» dos media, só podemos concluir termos sido enganados* em proveito dos globalistas, patrões dos mesmos grandes media, evidentemente...

Mas, nada melhor do que ver e ouvir os dois documentos que vos submeto. 
São em francês. Devido à tradição francófona forte em certos meios em Portugal e à imensa emigração portuguesa nos países francófonos dos anos 60 até hoje, espero que um público interessado possa conhecer e dar a conhecer estes lançadores de alerta e seus importantes esclarecimentos.

(* exemplo recente, ver entrevista com Prof. Knutt Wittkowski )

VIDEO-CONFERÊNCIA «LIBERTEMO-NOS DO VÍRUS DA GUERRA» EM LINHA


Em linha, graças a Pandora TV, a video-conferência co-organizada pelo comité NO GUERRA NO NATO e outras organizações pacifistas europeias e americanas.

[Manlio Dinucci] GIULIETTO CHIESA NA LINHA DA FRENTE ATÉ AO FIM


                                             

ENGLISH ITALIANO PORTUGUÊS

Giulietto Chiesa morreu algumas horas depois de concluir, no 75º Aniversário da Libertação e do fim da Segunda Guerra Mundial, a Conferência Internacional de 25 de Abril, “Libertemo-nos do Vírus da Guerra”. Uma conferência de transmissão ao vivo, organizada pelo Comitato No War No NATO, do qual era um dos fundadores, e pela Global Research (Canadá), o centro de pesquisa sobre a globalização, dirigido pelo Professor Michel Chossudovsky.
Vários oradores - da Itália e de outros países europeus, dos Estados Unidos à Rússia, do Canadá à Austrália - examinaram as razões subentendidas devido às quais a guerra nunca terminou desde 1945: a Segunda Guerra Mundial foi seguida pela Guerra Fria, depois houve uma série ininterrupta de guerras e o regresso a uma situação análoga à da Guerra Fria, que aumenta o risco de um conflito nuclear.
Os economistas, Michel Chossudovsky (Canadá), Peter Koenig (Suíça) e Guido Grossi (Itália), explicaram como é que as forças económicas e financeiras poderosas exploram a crise do coronavírus para dominar as economias nacionais e o que devemos fazer para impedir esse plano.
David Swanson (Director do World Beyond War, USA), o economista Tim Anderson (Australia), o fotojornalista Giorgio Bianchi e o historiador Franco Cardini, falaram sobre as guerras passadas e presentes, ligadas aos interesses dessas mesmas forças poderosas.
O perito em questões politico-militares, Vladimir Kozin (Russia), a ensaísta Diana Johnstone (Usa), a secretária da Campanha para o Desarmamento Nuclear, Kate Hudson (Reino Unido), analisaram os mecanismos que aumentam a probabilidade de um conflito nuclear catastrófico.
John Shipton (Austrália), pai de Julian Assange e Ann Wright (USA), antiga Coronel do US Army, retrataram a situação dramática de Julian Assange, o jornalista fundador do WikiLeaks, detido em Londres, com o risco de ser extraditado para os Estados Unidos, onde o aguarda a sentença de prisão perpétua ou a pena de morte.
Giulietto Chiesa direccionou a sua intervenção sobre esse tema. Em resumo, estas são algumas passagens:

“O facto de que se queira destruir Julian Assange significa que, também nós, todos nós, seremos amordaçados, obscurecidos, ameaçados, incapazes de compreender o que está a acontecer no nosso país e no mundo. Isto não é o futuro, é o presente. Em Itália, o Governo organiza uma comissão de censuradores encarregados, oficialmente, de ‘limpar’ todas as notícias que se afastem das notícias oficiais. É a censura do Estado, como é que pode ser chamado de outra maneira? Também a RAI, a televisão pública, institui uma ‘task-force’ contra as “fake news” para apagar o rasto das suas mentiras diárias, que inundam todos os seus écrans de televisão.
E há, ainda pior, os misteriosos tribunais muito mais poderosos do que esses caçadores de ‘fake news’: são o Google e o Facebook, que manipulam as notícias e, com seus algoritmos e truques secretos, censuram sem apelação. Já estamos cercados de novos tribunais, que apagam os nossos direitos.
Recordam-se do artigo 21 da Constituição Italiana?
Está escrito: “Todos têm o direito de manifestar livremente o seu pensamento”.
Mas 60 milhões de italianos são forçados a ouvir um único altifalante, que grita através dos sete canais televisivos do poder.
Por esse motivo é que Julian Assange é um símbolo, uma bandeira, um convite para a reconquista dos direitos civis, políticos e económicos, para nos acordar antes que seja tarde demais.
É indispensável unir as forças que temos, que não são assim tão pequenas, mas têm um defeito crucial: o de estar divididas, incapazes de falar a uma só voz. Precisamos de um instrumento que fale aos milhões de cidadãos que querem saber”.

Estas são as últimas palavras de Giulietto Chiesa. Confirmadas pelo facto de que, imediatamente após a transmissão, o vídeo da Conferência ficou obscurecido, porque “o seu conteúdo foi identificado pela comunidade do YouTube, como sendo inapropriado ou ofensivo para certos tipos de público”.

Manlio Dinucci
il manifesto, 28 de Abril de 2020

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

PS1: Vídeo da conferência de 25 de Abril: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=778&v=RTcz-jS_1V4&feature=emb_logo

sábado, 25 de abril de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO - CAMINHO PARA A RESOLUÇÃO DA PANDEMIA

(Vídeo ilustrando como a imunidade de grupo funciona:)                     
         https://imgur.com/gallery/8M7q8#J7LANQ4

Considere-se o seguinte:
Outros coronavírus foram responsáveis por epidemias, caso do SARS e do MERS. Pois não foi possível encontrar vacinas eficazes, para qualquer um destes dois vírus, do mesmo grupo que o SARS-CoV 2. Agora, já são referidas 30 variantes (mutantes) do vírus causador de COVID- 19. Nunca se poderá ter uma vacina cuja eficácia justifique a vacinação obrigatória de toda a população. Pela simples razão de que o vírus tem uma taxa de mutação tal que, a haver uma vacina eficaz num dado momento, ela deixará de o ser no ano seguinte, pois - entretanto - haverá novas estirpes desse vírus, em populações humanas e em populações animais, reservatórios do vírus (há muitas espécies animais que são reservatório de coronavírus). 
É portanto impossível resolver a crise do COVID-19 por outro meio, que não seja pela imunidade de grupo (*). Neste caso, esta imunidade será atingida quando 70-90 % da população esteve em contacto com o vírus e desenvolveu imunidade. 
Com o confinamento, está-se a adiar o momento no tempo em que se atingirá essa imunidade de grupo. Mas não se está a diminuir - no longo prazo - a extensão da epidemia. No início, o confinamento permitiu que os serviços de urgência estivessem capazes de atender a sobrecarga de doentes causada pela epidemia. Mas, o custo do confinamento (que não é nenhum tratamento, note-se) torna-se incomportável, economicamente e humanamente, se for prolongado por muito tempo. O confinamento prolongado, defendido por alguns, deixa de ter qualquer lógica, em termos de salvar vidas humanas. 
Aliás, constata-se que, não só as unidades dedicadas ao tratamento de doentes com COVID-19 em vários pontos dos EUA e da Europa não estão superlotadas como, ainda por cima, se nota uma preocupante redução nos cuidados (incluindo cuidados urgentes) a outros doentes, que precisam de tratamento hospitalar e acabam por não o ter ou, se o têm, é menos eficaz. Já se observam, em vários países, aumentos de patologias e de mortes, sem relação com o COVID-19. Estes casos de morbilidade e mortalidade acrescidos, sem relação com o Covid-19, podem ser atribuídos ao pânico e à mobilização excessiva de meios médicos em torno desta pandemia.
A imunidade de grupo («Herd Immunity»), nas circunstâncias presentes, vai continuar a se desenvolver, mas demasiado lentamente.

                A graphic with no description
Gráficos: Médias de mortes em vários países; comparam-se os valores dos meses de Janeiro a Abril com os valores médios históricos (retirado de artigo do FT)
Deixar a infecção espalhar-se na população saudável e ter um cuidado especial com os grupos de risco (doentes com doenças crónicas, idosos, pessoas imuno-deprimidas...) seria muito mais eficaz e humano, do que a manutenção indiscriminada de toda a população em «prisão domiciliária». 
Esta atitude extrema já causou uma hecatombe nunca vista ao nível da economia e dos empregos. Fazer com que uma faixa enorme da população fique subitamente empobrecida é uma péssima decisão. E não tem defesa, sequer, em termos de saúde geral da população. Um estudo da Associação de Médicos Britânicos, estima que o confinamento generalizado irá custar 150 mil mortes suplementares no Reino Unido, devido ao agravamento e não tratamento de doenças em situação de confinamento, aos suicídios, à violência doméstica, etc. 
Os prejuízos humanos e económicos, directos e indirectos, representam um pesadíssimo fardo, em especial, nos países em desenvolvimento. Na Índia, por exemplo, a fome é agora um facto. Mas também haverá fome em países desenvolvidos, devido à ruptura das cadeias de produção e de abastecimento.
As pessoas deviam acordar para aquilo que está a acontecer e questionar as medidas decretadas, totalmente arbitrárias, com o pretexto falacioso de que são para «proteger a nossa saúde».
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(*) 
«But the good news is that new numbers from New York seem to indicate that we are closer to “herd immunity” than we previously thought…
Preliminary results from New York’s first coronavirus antibody study show nearly 14 percent tested positive, meaning they had the virus at some point and recovered, Gov. Andrew Cuomo said Thursday. That equates to 2.7 million infections statewide — more than 10 times the state’s confirmed cases.
The study, part of Cuomo’s “aggressive” antibody testing launched earlier this week, is based on 3,000 random samples from 40 locations in 19 counties. While the preliminary data suggests much more widespread infection, it means New York’s mortality rate is much lower than previously thought.  »

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NB1: Para contrariar a imagem catastrófica e alarmista da media, nada melhor do que ver quais são afinal os dados oficiais, detalhados no artigo seguinte: 
 https://strategika.fr/2020/04/22/statistiques-des-deces-mise-en-perspective/

                         

NB2: veja neste artigo como o secretário-geral Guterres quer - a todo o custo - fazer avançar a solução das vacinas para C19.  No processo, difama todas as pessoas que responsavelmente têm apresentado objecções críticas às medidas estatais. https://off-guardian.org/2020/04/25/say-it-aint-so-consortium-news-deploys-the-cias-conspiracy-theory-meme/

NB3: Nestes dois vídeos e na transcrição parcial abaixo, pode-se tomar conhecimento da opinião de dois médicos californianos sobre como encarar a epidemia:



https://www.zerohedge.com/health/2-whisteblowing-cali-er-doctors-urge-open-society-now-because-lockdowns-are-weakening-our  

NB4: Veja a integral da entrevista dos dois médicos californianos (citada em NB3), censurada por youtube e que nos é devolvida graças ao site Off-Guardian:
https://off-guardian.org/2020/04/29/watch-dr-erickson-covid19-briefing-censored-by-youtube/

NB5: Recente entrevista (28 Abril) do Prof. Knutt Wittkowski : 
https://www.youtube.com/watch?v=k0Q4naYOYDw

sexta-feira, 24 de abril de 2020

quinta-feira, 23 de abril de 2020

THE ROLLING STONES «LIVING IN A GHOST TOWN»



• LYRICS ~ I'm a ghost Living in a ghost town I'm a ghost Living in a ghost town You can look for me But I can't be found You can search for me I had to go underground Life was so beautiful Then we all got locked down Feel a like ghost Living in a ghost town Once this place was humming And the air was full of drumming The sound of cymbals crashing Glasses were all smashing Trumpets were all screaming Saxophones were blaring Nobody was caring if it's day or night I'm a ghost Living in a ghost town I'm going nowhere Shut up all alone So much time to lose Just staring at my phone Every night I am dreaming That you'll come and creep in my bed Please let this be over Not stuck in a world without end Preachers were all preaching Charities beseeching Politicians dealing Thieves were happy stealing Widows were all weeping There's no beds for us to sleep in Always had the feeling It will all come tumbling down I'm a ghost Living in a ghost town You can look for me But I can't be found We're all living in a ghost town Living in a ghost town We were so beautiful I was your man about town Living in this ghost town Ain't having any fun If I want a party It's a party of one

25 ABRIL - CONFERÊNCIA INTERNACIONAL - FLORENÇA: «VAMOS LIVRAR-NOS DO VÍRUS DA GUERRA»!


APRIL 25 FROM 15:00H (03:00 am) WATCH ONLINE ON

(A 25 de Abril às 15 h locais de Itália - 14 horas de Lisboa - veja online nos sites acima indicados) 





quarta-feira, 22 de abril de 2020

QUEM TEM TELHADOS DE VIDRO...

O provérbio do título* apropria-se à situação de governo e elite dos EUA tentarem desviar a atenção do público e, com a conivência da media «mainstream», tentarem desencadear uma onda de histeria anti-chinesa.
Infelizmente para eles, as pessoas ainda têm recursos para conhecerem os factos por detrás de um ecrã de propaganda:

                   
Cito aqui três órgãos muito mais fidedignos do que quaisquer gigantes da media.

«Moon of Alabama», um blog mantido por um anónimo, que tem permitido ver muito da propaganda que se tem espalhado nesta guerra híbrida mundial, quer seja contra os regimes iraniano,  russo, ou chinês.

Unz Review, um site que congrega muitas opiniões e informações censuradas no mainstream, quer sejam com conotações de direita ou de esquerda. Um antídoto para o pensamento único, simplista e totalitário do mainstream.


O blog «The Saker» (em vários idiomas): alojado na Islândia, tem mostrado como a propaganda da media nos induz em erro, sistemática e propositadamente. A pessoa responsável pelo blog é um americano de origem russa. Tem afirmado a sua posição conservadora. Podemos ler nele as crónicas do jornalista brasileiro radicado em Hong Kong, Pepe Escobar:


Baseando-me nestas e noutras fontes, tenho hoje a convicção de que o vírus causador do Covid-19 não foi produto de engenharia genética dum laboratório chinês, como o instituto de virologia de Wuhan.
Para acrescentar injúria à dor da epidemia que fez tantos mortos e doentes na China, assim como a retracção catastrófica da sua economia, os dirigentes americanos vêm alegar mentiras e suscitar uma campanha desabrida de propaganda.
O objectivo é duplo, o de manter a sua população crente na narrativa do governo de que foram tomados de surpresa e não foram avisados atempadamente pelas autoridades chinesas; portanto, atribuindo a catástrofe sanitária nos EUA a agentes exteriores maléficos, ao «governo chinês comunista».
O outro objectivo é o de fazerem pressão e intimidação, para avivar a guerra híbrida que têm levado a cabo contra a China (já antes de Trump ascender à presidência, lembrem-se do «pivot to Asia» de Obama, destinado a fazer o cerco à República Popular da China). No meio desses conflitos, os regimes ocidentais da UE e outros, não terão coragem (calculam os americanos) de estabelecer relações mutuamente vantajosas com a China e vão sujeitar-se, temerosos, a participar nas guerras híbridas ordenadas por Washington.


                      

Até onde levará a deriva autoritária do regime de Washington, um Estado ao qual se aplica bem o termo «Rogue State»? 
Perante o colapso económico, agravado pela falência total da indústria de petróleo de xisto (consequência não intencional do estado de «lockdown» em metade do planeta) existirá a tentação de uma fuga para a frente, ou seja, de uma guerra cinética com os seus principais rivais ao nível mundial, com efectiva possibilidade de desencadear o Apocalipse nuclear. 
No entanto, pessoas com influência nos diversos países, incluindo nos EUA, como Paul Craig Roberts ou  muitas outras, têm vindo a desmascarar as falsidades, desde os pseudo ataques químicos do governo sírio de Assad, até à delirante pseudo-conjura do «Russiagate», o que mostra, afinal, a crescente ineficácia da propaganda da media ao serviço do poder e do próprio poder. Com efeito, embora consigam iludir - momentaneamente - largas fatias da opinião pública, estão - em simultâneo - a perder toda a credibilidade no médio/longo prazo, em especial, junto das pessoas não-«radicais».

Além do sofrimento causado directamente pela epidemia de Covid-19, também a saúde mental de muitas pessoas pode ser profundamente afectada pela exposição à propaganda sobre o vírus, misturada com a propaganda belicista, com tonalidades racistas (anti-chinesas, neste caso) e anti-comunistas.

Ninguém merece ser enganado e tratado como carne para canhão. Porém, é aquilo que os neocons - que dominam o aparelho de Estado de Washington - querem. A sua loucura deve ser reconhecida como tal pelas pessoas sensatas, independentemente de suas posições ideológicas.

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*«Quem tem telhados de vidro, não deve lançar pedras aos telhados dos vizinhos»



O MAL MENOR (THE LESSER EVIL)

                                      caitlinjohnstone.com/2020/04/21/the-lesser-evil/

                         
                           Caitlin Johnstone fez este «cartoon» muito a propósito.

(Tradução:)
-Tens de votar para o menor de dois males!
- Huh, dois males? onde está o outro?
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- Estão os dois aqui mesmo, tonto! Não os consegues ver?
- Eles apenas me aparecem como um único grande saco de mal!
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- Ó Meu Deus! São completamente diferentes! O da esquerda do saco é MUITO MENOS mau que o da parte direita!
----
-Eh, aonde é que vais?
- Disseste-me para votar no mal menor, vou procurar um...

PS1: ver a galeria de arte que a Jornalista independente Caitlin Johnstone tem feito:
 https://caitlinjohnstone.com/2020/04/23/more-illustrations-ive-done-lately/

terça-feira, 21 de abril de 2020

[Manlio Dinucci] O DISTANCIAMENTO SOCIAL DA DEMOCRACIA


                             
Manifestantes em Tel Aviv mantendo a distância social, 19 de Abril de 2020© AFP / Jack Guez


“O distanciamento social chegou para ficar muito mais do que algumas semanas. Num certo sentido, irá perturbar o nosso modo de vida para sempre”: anunciaram os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, uma das universidades de maior prestígio dos Estados Unidos (MIT Technology Review, We’re not goingback to normal, 17 March 2020). 

Citam o relatório apresentado pelos pesquisadores do Imperial College London, segundo o qual o distanciamento social deve tornar-se uma norma constante e ser reduzido ou intensificado, de acordo com o número de pacientes hospitalizados pelo vírus, nas unidades de terapia intensiva. O modelo elaborado por estes e por outros pesquisadores não diz respeito só às medidas a ser tomadas contra o coronavírus. Torna-se num modelo social, real e preciso, do qual já se preparam os procedimentos e os instrumentos que os governos deverão impor como lei.

Os dois gigantes da Informática, Apple e Google, até agora rivais, associaram-se para inserir biliões de sistemas móveis para iPhone e Android, em todo o mundo, num programa de “seguimento de contactos” que avisa os clientes se alguém infectado com o vírus se está a aproximar deles. As duas empresas garantem que o programa “respeitará a transparência e a privacidade dos utentes”.

Um sistema de rastreio ainda mais eficaz é o dos “certificados digitais”, nos quais estão a trabalhar duas universidades americanas, a Rice University e o MIT, apoiadas pela Bill & Melinda Gates Foundation, a fundação americana criada por Bill Gates, fundador da Microsoft, a segunda pessoa mais rica do mundo na classificação da revista Forbes. Ele anunciou-o publicamente, respondendo a um empresário que lhe perguntou como retomar as actividades de produção, mantendo o distanciamento social:

“No final, teremos certificados digitais para mostrar quem se recuperou ou foi testado recentemente, ou quando tivermos uma vacina, se esse indivíduo a tomou. (The Blog of Bill Gates, 31 questions and answers about COVID-19, 19 March 2020).

O certificado digital de que Gates fala, não é o actual cartão de saúde electrónico. A Rice University anunciou, em Dezembro de 2019, a invenção de pontos quânticos à base de cobre que, injectados no corpo juntamente com a vacina, “se tornam em algo semelhante a uma tatuagem de código de barras, que pode ser lida através de um smartphone personalizado”.(Rice University, Quantum-dot tattoos holdvaccination record, 18 Dicember 2019). A mesma tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia Massachusetts (Scientific American, Invisible Ink CouldReveal whether Kids Have Been Vaccinated, 19 Dicember 2019). 

A invenção desta tecnologia foi encomendada e financiada pela Fundação Gates, que declara querer usá-la nas vacinas para crianças, principalmente nos países em desenvolvimento. Também poderia ser usada numa vacinação à escala global contra o coronavírus.

Este é o futuro “modo de vida” que nos é anunciado: o distanciamento social com estrutura variável sempre em vigor, o medo constante de ser abordado por um infectado pelo vírus sinalizado por um toque do nosso telemóvel, o controlo permanente pelo “código de barras” implantado no nosso corpo. Seria, essencialmente, uma extensão dos sistemas militares com os quais se podem seguir e acertar nos “alvos” humanos.

Sem subestimar o perigo do coronavírus - seja qual for a sua origem - e a necessidade de medidas para impedir a sua propagação, não podemos deixar nas mãos dos cientistas do MIT e da Fundação Gates a decisão de qual deve ser o nosso modo de vida. Também não podemos parar de pensar e fazer perguntas. Por exemplo:

É muito grave que o número de mortes devido ao coronavírus, na Europa, seja actualmente, quase 97.000, mas que medidas devem ser tomadas em proporção, contra as partículas finas, as PM2,5, que – segundo os dados oficiais da European Environment Agency (Airquality in Europe – 2019 report) – provocam, a cada ano, na Europa, a morte prematura de mais de 400.000 pessoas?

Manlio Dinucci

il manifesto, 20 de Abril de 2020


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COMMUNIQUÉ ON THE CONFERENCE OF 25 APRIL








DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT, 
em todos os países europeus da NATO


Manlio DinucciGeógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO