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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Propaganda 21 nº16: TWITTER E GUERRA DA INFORMAÇÃO

A saga da aquisição de Twitter por Elon Musk encheu as  parangonas dos jornais e redes da Internet durante vários meses. Isto, no fluxo incessante de notícias, é percebido por muitos como uma eternidade. Mas, na realidade, o que moveu tanta curiosidade foi, basicamente, o facto do multimilionário prometer «limpar» o Twitter da vergonhosa censura, com motivação política e mesmo partidária (favorável ao Partido Democrata* dos EUA). Que as esperanças de muitos (mas não a minha), se depositem num multimilionário que venha salvar a liberdade de expressão moribunda na Internet e redes sociais, deveria ser um claro aviso sobre a progressão do totalitarismo na sociedade globalizada do «ocidente». 



Agora, um estudo académico da Universidade de Adelaide, vem mostrar que os bots pró-ucranianos inundaram o twitter e o espaço cibernético nos primeiros tempos da invasão russa, enquanto os favoráveis a Putin tinham uma presença muito modesta. Exatamente o contrário do que a media corporativa nos queria fazer crer: 

 https://consortiumnews.com/2022/11/06/researchers-find-massive-anti-russian-bot-army/

Veja-se o excelente artigo de Philip Giraldi, que desmascara a tendenciosa e propagandística escrita de jornalistas do NYT. Este órgão era tido como uma espécie de farol do jornalismo de qualidade, independente. Pois, hoje isso é somente um mito:

https://www.unz.com/pgiraldi/naughty-russians/

Muito mais se poderia acrescentar, mas seria necessária fazer-se a atualização constante dos artigos da série «PROPAGANDA 21», que eu iniciei a 20 de Julho de 2021. 

Sabia que a 3ª guerra mundial, na qual estamos metidos, há algum tempo - há mais de 30 anos -  tem sido uma «guerra híbrida»? 

Uma guerra de informação (de propaganda) e cinética, que se alternam ou sobrepõem. A estas, juntam-se a guerra económica, de sanções, biológica, alimentar, sanitária, etc. 

Veja abaixo, qual poderá ser o papel da guerra da informação ou cognitiva, no dispositivo bélico da OTAN:  

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/01/estamos-metidos-numa-guerra-de.html

«Numa sociedade em que tudo o que dê lucro é privatizado e em que é classificado como subversivo tudo o que escapa ao poder e controlo tanto dos grandes consórcios, como dos políticos corruptos (... que sabem que nós sabemos), o controlo da Internet surge como um objetivo essencial para ambos.» 

Escrevi o texto acima num artigo sobre o exercício do tipo «jogo de guerra» (War Game) organizado pelo WEF, sobre aspetos de guerra cibernética e de informação, chamado «Cyber Polygon»:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/o-que-e-o-cyber-polygon.html

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* A perceção que certas pessoas têm sobre o partido democrata nos EUA está longe da realidade. Uma propaganda continuada convenceu muitos que ele era historicamente o defensor dos direitos civis e da não-discriminação com base na raça. Porém, as coisas não são assim tão lineares, veja:

 https://www.zerohedge.com/news/2022-11-05/racist-history-democratic-party-1863-2020

PS1: Como eu dizia, o que se passa ao nível do controlo da informação está sempre a merecer atualização, pois os governantes e outros poderes nunca param, na sua «cruzada» de censura por aquilo que consideram «desinformação, terrorismo» etc, na Internet. Vejam agora o governo alemão (uma coligação de «Verdes» e «Social-Democratas») não se lembra de nada melhor, do que colocar entraves à livre informação no Twitter.   Vivemos num universo orwelliano, protofascista, em que o preto é branco, a ignorância é sabedoria, a guerra é paz, etc. Os governantes, que deveriam preservar a liberdade de informação, querem preservar-se (a si próprios!) da liberdade de informação porque temem -acima de tudo- o povo, sobretudo se bem informado.

PS2: O governo dos EUA, discretamente diz para os bancos NÃO cortarem com os russos. Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-m0x4ocs6EA Toda a charada das sanções está desenhada por um lado para agradar aos eleitores que ficam (alguns) satisfeitos por uma atitude «firme» contra a Rússia e... uma forma de liquidarem a concorrência europeia, que foi forçada a cortar os elos económicos com  Rússia, incluindo energéticos, entrando assim numa crise de desindustrialização, em benefício dos EUA.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

DIZ «NÃO!» A UMA VACINA OBRIGATÓRIA CONTRA O COVID

                
 [17 milhões de visons abatidos na Dinamarca devido à nova variante do SARS-Cov2]

Considere-se a existência de variantes virais, as quais são responsáveis pelas recentes vagas, muito mais suaves que a primeira vaga. Tais surtos correspondem, muito provavelmente, a novas variantes de SARS-Cov2, entretanto sequenciadas. 

De facto, o vírus vai continuar a sofrer mutações espontâneas, ao passar de indivíduo para indivíduo, na população mundial. Ele nunca se vai extinguir, como nunca se extinguem outros vírus, causadores de outras doenças. Com a mutação, o vírus está a «driblar» os mecanismos imunitários das pessoas, quer elas tenham apanhado a doença e ficado imunizadas pelo próprio vírus, quer tenham sido imunizadas por uma vacina.
Uma vacina, qualquer que seja, não poderá ser eficaz contra um vírus que se vai transformando, a um ritmo tal que, no espaço de uns poucos meses, já existem muitas variantes (alguns autores contabilizam 15), as quais conseguem evadir-se das defesas imunitárias que existiam na população. 

A imposição de vacina obrigatória encobre então um outro objectivo: impor uma sociedade totalitária, sob pretexto «sanitário». Tendências para esta sociedade já se notavam, antes do COVID. Por exemplo, Edward Snowden, no seu livro e em numerosas entrevistas, aponta para o perigo concreto de uma sociedade de «vigilância total e permanente». 
Mas, mesmo que não se acredite na existência de tais planos ou objectivos, será que o objectivo sanitário é sustentável, por si próprio? 
- Nem sequer assim se pode considerar legítima a opção por uma vacina OBRIGATÓRIA.
Com efeito, existindo vários tratamentos testados e postos em prática, cuja eficácia é COMPROVADA, sendo a hidroxicloroquina o mais célebre, mas não o único; havendo métodos - não invasivos - de prevenção eficaz do contágio, como é que se pode considerar eticamente aceitável obrigar as pessoas a fazer a vacinação? 
- Mesmo que digam que ela é «voluntária» isso é falso, pois muitas pessoas ficarão impossibilitadas de exercer sua profissão, se não tiverem o certificado de vacina contra o COVID; muitas precisam mesmo de viajar para o estrangeiro e só poderão atravessar fronteiras com o certificado de imunizadas. Prevê-se que muitas coisas sejam impossíveis de realizar, sem o tal certificado.
 
O que é assustador é a passividade e submissão acrítica das pessoas, face à narrativa da media, totalmente alinhada com o discurso oficial. 
A media corporativa e as redes sociais fazem censura. Estes meios de comunicação são armas de propaganda dos muito ricos. Os donos, são uma mão-cheia de multimilionários, com o controlo último da orientação dessa media e dessas redes sociais: têm a posse directa, total ou parcial, ou influência decisiva (através de publicidade, por exemplo).
Lembrem-se que os lucros das grandes empresas tecnológicas (Facebook, Google, Amazon, etc.) aumentaram em biliões de dólares neste período, desde Março até agora. Não acham isso curioso?
  
Os que nos enganaram, nos mentiram, não podem ser «nossos amigos»... 
Os atropelos às constituições, às leis, aos direitos e garantias dos cidadãos, já não «importam»... para políticos corruptos, corrompidos pelas grandes farmacêuticas, ou fundações como a de Bill Gates, etc. Mas deviam importar a nós, mais do que nunca!

Ignorar, não desfazer suas mentiras e artimanhas, podendo fazê-lo simplesmente divulgando a verdade, é dar-lhes campo para se consolidarem. É assim que irão avançar com a sua Ordem Nova, o seu Admirável Mundo Novo, o seu Grande Reiniciar... e depois, já será demasiado tarde para resistir.

Discute e divulga este texto amplamente.
Obrigado

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PS1: (26/01/2021) 
Prof. Raoult: Compreender os mutantes virais, muito importante!

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

ESTAREMOS A ASSISTIR AOS ÚLTIMOS DIAS DO JORNALISMO INDEPENDENTE?

 Hoje (02 de Nov. 2020), no preciso dia em que foi anunciada a morte de um dos maiores jornalistas da actualidade, Robert Fisk, tenho a sensação de que estamos a viver um ataque sem precedentes contra a liberdade de informação: 

A demissão de Glen Greenwald do jornal on-line, de que é fundador, «The Intercept». 

A continuada «campanha de silêncio», perante o julgamento iníquo de Julian Assange, por parte da media corporativa.

Além da perseguição e censura contra imensas pessoas que se têm pronunciado contra as políticas de «lockdown» e a forma como os governos estão a gerir as questões do Covid-19, por parte dos gigantes das «redes sociais» (Facebook, Twitter, Google, Youtube...), que estão mais associadas ao controlo das mentes, do que a dar oportunidade às pessoas de se expressarem.

 Mas, as coisas não se ficam por aqui: neste momento, aumentam de intensidade as campanhas orquestradas a partir do poder, contra a Rússia e a China, com o intuito (muito claro) de manter a população dos países Ocidentais sob uma capa de medo e receio das manobras do «inimigo», exactamente como nos piores momentos da Guerra Fria Nº1, durante o período do «Mac Carthismo». 

Estas «salvas» de artilharia mediática costumam anteceder as guerras (com tiros). 

Quais vão ser os países e povos que irão suportar a brutalidade do imperialismo dos EUA, após a eleição do novo presidente? 



terça-feira, 16 de julho de 2019

A NOVA DROGA SOCIAL

      



Vão considerar talvez, mesmo os meus amigos, que eu estou a ficar «chalupa». Mas, não! Estou absolutamente lúcido e tenho o distanciamento crítico para julgar a adequação do que escrevi em título.

Com efeito, digam-me se não se trata da «perfeita droga»?!
. não se traduz em intoxicação química (haverá apenas a estimulação dos circuitos cerebrais do prazer...),
. tem um custo comportável (preço dum smartphone e dum contrato com conexão à Internet, mesmo para pessoas com fracos rendimentos nos países «ocidentais»), 
. pode ser utilizada em quaisquer momentos e lugares, 
. não é estigmatizada socialmente... 
  
O benefício para as pessoas é ilusório; elas pensam que estão numa esfera «avançada» de comunicações, de contacto com o mundo, etc., porém, na realidade, ficam encerradas num mundo muito mais restrito para interagirem, empobrecido do ponto de vista informacional, sensorial e emocional. 

Como todas as drogas, pode ser considerado um «refúgio», mas pela pessoa adita ou dependente da referida droga... mas, um olhar clínico de alguém exterior ao fenómeno, verá nisso uma fuga à realidade.

As drogas «clássicas», como o cannabis (erva, maconha, hash...), a heroína (e outros opióides), etc., têm efeitos euforizantes ou anestesiantes, consoante as pessoas e as circunstâncias em que são usadas. O mesmo se passa com o smartphone. Com certeza, já tiveram ocasião de ver alguém, na rua ou no metro, ter um comportamento exuberante de alegria ao olhar para a maquineta; ou estar possuído de uma autêntica verborreia, em plena rua ou noutro local público.

As drogas «químicas» (naturais ou sintéticas) - no passado - foram severamente sancionadas e ilegalizadas, pois tinham uma componente anti-social. As pessoas -agora - são estimuladas a usar e abusar da droga smartphone, sem restrições verdadeiras. 

De facto, a sua utilização permite uma perfeita conformidade ao convencionalismo social, não inibe as pessoas de trabalhar e de fazer todas as coisas que mantêm a sociedade a funcionar normalmente. 

Se esta utilização é muito estimulada pelos poderes, deve ser devido a muito mais que um simples efeito de aumento de lucros. 

Embora a publicidade on-line esteja em crescimento (e toda a parafernália de novos softwares e hardwares), a grande vantagem, que quase ninguém vislumbra, é a do controlo
Sim, o controlo a todos os níveis: 
- desde o do comportamento, ao do condicionamento. Ou seja, a auto «injecção» de hormonas condicionando o comportamento, que opera em todos os níveis, com todos os tipos de personalidades, estatutos sociais, idades. 
Quanto ao género, o género feminino parece muito mais «apanhado» pela adição do que o masculino. 

Mas, os estudos sociológicos, descrevendo o comportamento do consumidor típico de Internet móvel, não são difundidos: são guardados e vendidos pelos autores a empresas especializadas em lobotomias electromagnéticas: google, facebooks, etc, estão com certeza  muito cientes de todos estes padrões comportamentais e suas variações: o seu negócio é essencialmente o de vender a atenção do utilizador de smartphone a anunciantes... Também vendem as informações coligidas a agências governamentais, que fazem a armazenagem em massa dos dados, realizando assim a distopia social que Huxley e Orwell anteviram, lúcidos observadores do comportamento humano. 

Só existe um modo eficaz de combater esta epidemia: 
- Ao nível individual, estar fora do alcance dos «phones», ou - pelo menos - apenas os usar, moderadamente, como simples telefones portáteis, como meras ferramentas de comunicação. 
- Além disso, estar interessado em enriquecer o cérebro, a imaginação com o real. Fazer passeios na natureza, olhando as coisas belas, desde o ínfimo, até à grandiosidade de um céu. Ouvir os sons naturais, seja o vento nas folhagens ou as ondas, que deslocam os seixos à beira-mar. 
- Exprimir por escrito, num caderno (com papel e lápis) uma ideia, que pode ser filosófica, ou poética, ou doutra índole, de forma meditada, ou seja, depois de ter longamente reflectido sobre a melhor maneira de exprimir tal pensamento, ou sentimento, de forma clara, elegante, profunda... 
- Ler muito, em silêncio, sem música de fundo, sem outros ruídos que perturbem a concentração, mas ler algo que esteja desejoso em conhecer. Mas pode também ser algo que já tenha lido; uma segunda leitura poderá revelar aspectos que lhe passaram despercebidos, ou reforçar o encanto da primeira leitura. Em todo caso, só ler livros em papel, que são perfeitamente portáteis e não estragam a vista, tanto como os tablets ou smartphones electrónicos.

Tomem consciência e acordem!
- Como em relação a todas as adições, é possível - com força de vontade - domá-la e controlá-la, para não seres escravo desta nova droga!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A CENSURA DA INTERNET CHEGA PELAS MÃOS DA COMISSÃO EUROPEIA

Está em estádio final para aprovação uma lei que obriga plataformas e redes sociais (como Google ou Facebook) a censurar tudo o que é considerado «discurso de ódio». 

                       Resultado de imagem para censura imprensa estado autoritário

A notícia em questão é literalmente de arrepiar os cabelos:


Os novos censores arrogam-se o direito de obrigar estas plataformas a retirar imediatamente o que é considerado conteúdo «terrorista». Note-se que o problema nesta questão é saber quem decide que tal ou tal conteúdo é «terrorista». A liberdade de expressão é directamente ameaçada pois os censores podem censurar «legalmente» tudo o que achem que ponha em causa de forma enérgica o status-quo, incluindo discursos anti-autoritários, anti-capitalistas, anti-monopólios, anti-censura, etc. Ou seja, está instalada ao nível de toda a UE uma enorme rede de censura.
Nesta questão é importante traçar a linha separando o que é legítimo do que não é: é legítimo processar o autor ou editor de um escrito que viole as leis dum país. Mas neste caso, a acusação é trazida perante um tribunal, onde um juiz tem de decidir se o caso é pertinente, se a acusação tem fundamento e se sim, qual a pena a aplicar. No caso de censura, típica de um estado totalitário, o escrito ou video é retirado,  é censurado, não havendo lugar para o público julgar por si se o tal escrito ou vídeo é efectivamente contra as leis, se é «incitamento ao ódio» se é ou não «terrorista», etc. Portanto, além de servir como instrumento indiscriminado para calar oposições pouco cómodas, para o poder, é uma forma de manter o público «protegido» de notícias e opiniões «perigosas», como se o público fosse constituído por «pobres de espírito» que ficariam transtornados por lerem ou verem isto ou aquilo. 

O pior disto tudo é a indiferença de «pessoas de bem», que não suspeitam sequer de que o uso destas leis não é para o que é declarado, mas para coisas muito mais negras e vergonhosas. Introduz-se um Super-estado fascistoide, sempre com o pretexto de «proteger» o público, ou a segurança, etc. 

Não vejo que esta lei sobre conteúdos da internet tenha uma real diferença com o regime de censura prévia aos jornais e comunicação social instaurado por Salazar, continuado por Caetano e apenas abolido com o 25 de Abril de 1974!
Sob pretexto de «tecnologias da informação», estamos a recuar para os tempos mais negros do século passado, o das ditaduras diversas, fascistas ou «comunistas», em que o poder decidia aquilo que o público podia saber e aquilo que lhe era interdito.