From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

TIROTEIO NA FLORIDA - MEDITAÇÃO - MAKE IT RAIN




MEDITAÇÃO

Nos EUA - Florida, mais uma vez, um jovem sem apoio, sem família, sem cuidado torna-se - num instante - o vector dum massacre. 
Quantas e quantas vezes vemos/ouvimos histórias aterradoras de tiroteios em escolas ou outros locais públicos nesse país, a tal «Indispensable Nation»? 
- Insistir em não ver o problema que está na raiz dos massacres, ou seja, a profunda disfunção social, que envolve perda de referências dentro da família, ou famílias desestruturadas? Querem ignorar o facto essencial de se tratar de uma sociedade em que se acha «ok» que quem não paga seguro, não tenha direito a uma assistência e apoio na doença?
- Sociedade e governantes sem compaixão verdadeira, sim, são responsáveis pelas guerras distantes e pelos sucessivos episódios de massacres «ao domicílio»... Mas, claro, é muito mais conveniente «culpar» o instrumento do crime ... pelo crime!
Todas as facas deveriam ser banidas! Há muitos crimes em que são usadas facas! Se não é assim, porque razão querem banir o porte de arma legal? 
Será para prevenir o crime? Ou o objetivo é ...outro!?


                                                  ED SHEERAN - MAKE IT RAIN

terça-feira, 3 de outubro de 2017

DE CADA VEZ QUE OCORRE UM MASSACRE...

SEJA NOS EUA, SEJA ONDE FOR, AQUILO QUE ACONTECE É QUE PESSOAS INOCENTES  são cobardemente massacradas.

Mas, para além da tragédia humana, deveríamos ter um espírito crítico, pois essas ocorrências são muito suspeitas: 
- Um atirador isolado consegue atirar a matar para uma multidão, a meio quilómetro de distância, durante esses fatídicos 10 minutos, de um 32º andar de um hotel? 
- Um homem sem antecedentes criminais de qualquer espécie,  comete um  crime assim premeditado? 
- Escolhe um sítio com o qual está bastante familiarizado, parece que ele era um jogador frequente em Las Vegas? 
- Apesar das câmaras de vigilância que há no hotel em causa, consegue transportar 10 armas de fogo para o quarto?

A lista de interrogações é muito maior do que os dados biográficos que são veiculados a conta-gotas por uma média cúmplice de todo este Carnaval sangrento, pois esconde a realidade dos factos. A começar pela enorme inverosimilhança de um indivíduo de 64 anos, sem quaisquer antecedentes se lembrar (?) de fazer uma coisa destas. Uma das coisas elementares numa investigação policial é o motivo do crime. 
Claro que - convenientemente - o (suposto) autor da matança se suicidou, dizem eles, antes de a polícia ter arrombado a porta do quarto do hotel. 

Mas e se as coisas não tivessem sido exatamente assim? E se o homem tivesse sido morto quando um grupo de atiradores irrompeu no quarto e só então começou  tiroteio causando os mortos no concerto, lá em baixo? Como profissionais, eles podem muito bem ter planeado a sua saída do local, sem dar nas vistas... 
Uma das coisas mais chocantes é que nestes casos todos, o que efetuou o crime nunca sobrevive, morre sempre de suicídio ou pelas balas da polícia. Não há portanto lugar a julgamento, com a possibilidade do acusado falar «demais», de dizer algo inconveniente sobre cumplicidades insuspeitas, para ficar registado num processo e julgamento. 

A grotesca farsa de atribuir às armas o papel que cabe aos indivíduos, mesmo admitindo que estes «patsys» sejam, eles próprios, os que premiram o gatilho, deixa-me sempre com o sentimento de que se trata de montagens, de formas que o Estado e os seus lacaios têm de desviar a atenção do público: Não são as facas... responsáveis pelos crimes causados com facas; porque motivo seriam as armas de fogo responsáveis por isso, afinal? 

Na verdade, a sociedade americana é uma sociedade psicopática. Os doentes mentais estão muito pior tratados, que noutros países «ocidentais». É frequente serem medicados com psicofármacos e depois deixados a eles próprios, sem qualquer acompanhamento. Muitos, deixam subitamente de tomar medicamentos, substâncias psicotrópicas, causando uma psicose induzida pela retirada da substância. Estas drogas medicamentosas têm semelhanças - ao nível dos mecanismos de ação - com «droga», no sentido vulgar do termo: causam adição e síndrome de privação.
  
Quer seja a alucinação de um psicopata cujo tratamento foi interrompido, ou uma montagem policial (e/ou de agências ao serviço do Estado profundo), o certo é que estes banhos de sangue têm sido regulares, causados por cidadãos dos EUA, sem ligação conhecida com redes terroristas de qualquer espécie.

Afinal, estes casos acontecem com imensa frequência nos EUA, mas em mais nenhum outro país do mundo: num país como o Iraque, por exemplo, as mortes são causadas por atentados terroristas, com motivação política, ao fim e ao cabo. 

Existem muitos países do mundo em que o número de cidadãos que possuem armas e andam com elas é ainda maior que nos EUA. Por exemplo, na Colômbia ocorrem mortes frequentes, mas causadas por ajustes de contas, relacionados com o tráfico de droga. Nunca são massacres completamente destituídos de motivação aparente, como se verifica nos EUA. 

De facto, este país violento trata de modo violento, não apenas os povos que submete, como cidadãos dos EUA que não estão de acordo ou incomodam o Estado profundo. Há uma cultura de violência política e social entrincheirada na cultura americana, que não é de agora. Basta pensar nos assassinatos de presidentes, políticos, sindicalistas, líderes cívicos e religiosos, pessoas comuns perseguidas e imoladas por causa de sua etnia ou posições políticas (ou ambas).